Somos Anjos e Mestres!
Todos nós sabemos alguma coisa que alguém, em algum lugar, precisa aprender e, por vezes, nós mesmos recordarmos.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"Nada Me Impedira"...


Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza, nem a solidão...
Nada Me Impedira De Sorrir.
Nem o medo, nem a depressão, por mais que sofra meu coração...
Nada Me Impedira De Sonhar.
Nem o desespero, nem a descrença, muito menos o ódio ou alguma ofensa...
Nada Me Impedira De Viver.
Em meio as trevas, entre os espinhos, nas tempestades e nos descaminhos...
Nada Me Impedira De Crer Em Deus.
Mesmo errando e aprendendo, tudo me será favorável, para que eu possa sempre evoluir, preservar, servir, cantar, agradecer, perdoar, recomeçar...
Quero Viver o Dia De Hoje... Como Se Fosse o Primeiro.
Quero viver o momento de agora... Como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde.
Quero manter o otimismo, conservar o equilíbrio, fortalecer a minha esperança, recompor minhas energias, para prosperar na minha missão e viver alegre todos os dias.
Quero caminhar na certeza de chegar, quero lutar na certeza de vencer, quero buscar na certeza de alcançar, quero saber esperar, para poder realizar os ideais do meu ser.
ENFIM...
Quero dar o máximo de mim, para viver intensamente e maravilhosamente...
 "Todos Os Dias Da Minha Vida".


Carlos Alberto Lemberg

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

"Eu Adoro Voar"!!!!

Já escondi um amor com medo de perdê-lo... Já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo... Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida... Já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono... Já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos... Já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram... Já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou... Já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois... Já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri, chorando lágrimas de tristeza... Já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena... Já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia...  Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar... Já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns... Já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro... "Me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer... Já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

Clarice Lispector

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"Preciso de Alguém"!!!


Preciso de Alguém...
Que me olhe nos olhos quando falo. Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado.
Alguém... Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível... A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo :
" Nós ainda vamos rir muito disso tudo " e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela .

Cris Passinato

domingo, 25 de agosto de 2013

"Pedido de Demissão"...

Venho por meio deste, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos.
Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.
Quero acreditar que o mundo é justo e que todas as pessoas são honestas e boas.
Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem desapercebidas por mim e quero ficar encantada com as  pequenas maravilhas deste mundo.
Quero de volta uma vida simples e sem complicações.
Cansei dos dias cheios de computadores que falham, montanha de papeladas, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe.
Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento.
Não quero mais ser obrigada a dizer adeus às pessoas queridas e, com elas, à uma parte da minha vida.
Quero ter a certeza de que Deus está no céu e de que, por isso, tudo está direitinho nesse mundo.
Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel, que vou navegar numa poça deixada pela chuva.
Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.
Quero ficar feliz quando amadurecer o primeiro caju, a primeira manga ou quando a jabuticabeira  ficar pretinha de frutas.
Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar  e dividindo-os com meus amigos.
Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.
Quero que as maiores competições  em que eu tenha de entrar sejam um jogo de bola de gude ou uma pelada.
Quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, a "Batatinha quando nasce..." e a "Ave Maria"  e que isso não me incomodava nadinha,  porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia.
Quero voltar ao tempo em que se é feliz,  simplesmente porque se vive  na bendita ignorância da existência de coisas  que podem nos preocupar ou aborrecer.
Quero acreditar no poder dos sorrisos,  dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade,  da justiça, da paz, dos sonhos,  da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
Quero estar convencida de que tudo isso...  vale muito mais do que o dinheiro!
A partir de hoje, isso é com vocês,  porque eu estou me demitindo da vida de adulto.

Conceiçao Trucom 

sábado, 24 de agosto de 2013

"Amar Bonito"!!!


Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
Aprendam a fazer bonito seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender... Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo: bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam,descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões... Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira!!!
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão. Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não.
Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.,, Saia cantando e olhe alegre.
Recomenda-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre se possível com beijos 'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.
Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente; não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito).
Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs... Falando besteiras, mas criando sempre... Gaguejando flores... Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil... Revivendo os caminhos que intuiu em criança.
Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade. Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é... Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma do amor... Cuide da voz... Cuide da fala.

Arthur da Távola

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"A Magia do Abraço"!!!


Uma vontade de entrelaço, de proximidade... De amizade... Sei lá.
Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores... Que fale sobre os amores, que seja teimoso e ao mesmo tempo forte.
Deu vontade de poder rever saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço, mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho da magia da união dos corpos, das auras...Sei lá!
Lembrar do calor das mãos acariciando as costas a dizer..."Estou aqui."
Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros afirmando..."Estou com você"...
Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento... Sei lá...
Abraço... Abraço... Abraço... Abraço... Abraço.. Abraço!!!
O que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora deu vontade desse abraço!
Que afaste toda e qualquer angústia... Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração...
Que traduza a amizade, o amor e a emoção.
E para um abraço assim só pude pensar em você...nessa sua energia, nessa sua sensibilidade que sabe entender o por quê... dessa vontade desse abraço.


"Talvez a saudade seja uma das mais belas formas
 de afinidade, sem ela não teríamos a alegria do abraço
de alguém que mesmo distante nos faz bem."
Agatha Stéfani

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

"Homem Grisalho...Um Charme"!!!!




Teus cabelos prateados,
parecem que foram
pelo luar de prata pintados!
Teu jeito maduro, seguro,
transparece toda a maturidade
que expressa teu ser.

Teu olhar sereno, ameno,
revela da tu'alma a pureza.
Homem grisalho,
me seduz e me encanta
a tua beleza!

Um traço de cansaço,
ou uma ruga
em teu rosto perdida,
são fragmentos de tua experiência,
deixados pela tua vida!

São marcas gravadas
pelos sonhos que sonhaste...
Pelas lágrimas que derramaste,
e,  pelos sorrisos
que de tantos lábios arrancaste!

Homem grisalho,
de prata, o teu cabelo
o tempo pintou,
mas, o teu coração
onde a tua vida pulsa,
terá sempre a cor do amor!!!

 Um carinho em versos para os meus  anjos...
 Meus filhos, sobrinhos e amigos de cabelos prateados! 
Amo vocês!
GotinhaMRL

"A Trilha Sonora Das Nossas Vidas" !!!!


A trilha sonora das nossas vidas é composta por músicas antigas, sons ora românticos, ora excitantes, muitos agitados, músicas do passado que falavam de amor, rocks hoje ultrapassados, melodias envolventes sem palavras indecentes.
A nossa trilha sonora nos faz relembrar beijos que demos sob o luar quando nem sabíamos beijar.
A nossa trilha sonora conta muito da nossa história, das nossas rebeldias, das nossas esquisitices, das nossas manias tão diferentes das atuais, nada a ver com o que lemos atualmente nos jornais.
Éramos jovens mais felizes apesar de também cometermos deslizes.
Não tínhamos grandes vícios nem fazíamos sacrifícios para ter um corpo escultural.  Ser cheinho ou cheinha era coisa normal.  Não se falava em malhar, no máximo a aula de ginástica no colégio, éramos obrigados a freqüentar e regime nem pensar.
Tínhamos amigos de todos os tipos e o incrível é que com isso não corríamos nenhum risco. Com eles nunca nos decepcionávamos tudo que nos falavam, acreditávamos.  Existia lealdade diante de uma amizade.
Não tínhamos celular pra que? Azar... Era no portão do amigo que a gente se punha a gritar quando algo queríamos combinar.
A trilha sonora das nossas vidas tem certas músicas que ficaram esquecidas, cantores cheios de charme que perderam os seus lugares para lacraias moderninhas e tchans assanhadinhas.
Internet também não existia...  Amor por computador? Que horror!
Gostávamos de cheiros de carícias de malícias.  Ficar juntinho, pra nós era uma delícia não existia essa coisa de "ficar".
Mas sinto ao longe ainda o sabor da cuba libre, o som daqueles bailes com orquestras espetaculares, o acorde de músicas lá do passado e claro, o Roberto Carlos com seus detalhes ajudando algum pão que nesse momento dançava com alguma menina sensação, cheio de má intenção dizer no seu ouvido "como é grande o meu amor por você". Ah...isso eu nunca vou esquecer!
Haviam as galeras de rua mas não procuravam outras para dar surra, se juntavam na esquina paqueravam as meninas, contavam piadas, falavam coisas engraçadas.
E num vai e vem a trilha sonora das nossas vidas nem sempre fica esquecida, às vezes retorna às paradas.
Coisa engraçada... Pelo menos assim o nosso coração não há de esquecê-la então é isso... Já é muito bom!

Silvana Duboc

"O Valor Da Tolerância"...

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho muito duro. Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
- "Adorei a torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
- "Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu tambem não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir as falhas do outro.
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.
Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo.
Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu.
Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia. Eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.

 "Dê a quem você ama
 Asas para voar,
 raízes para voltar e
 motivos para ficar."
 (Dalai Lama)

Autor Desconhecido

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"Despedida"!!!!

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.  Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo...
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.


Martha Medeiros

sábado, 17 de agosto de 2013

"A Chave da Educação"!!!

Não é tijolo que educa. Escolas podem ser reformadas e ampliadas, quadras poliesportivas construídas, computadores de última geração instalados, e ainda assim a qualidade de ensino continuar sofrível porque a chave para a boa educação está no professor.
Ser professor neste país já foi símbolo de status. Contudo, pesquisa realizada em 2009, pela Fundação Carlos Chagas, encomendada pela Fundação Victor Civita, apontou que apenas 2% dos universitários escolhem o magistério como primeira opção de carreira. Pior, os que o fazem estão entre os 30% de estudantes com pior desempenho escolar que usam a licenciatura e a pedagogia como mera porta de entrada para o nível superior, haja vista serem cursos pouco disputados.
Em contrapartida, na Finlândia, meca do ensino no mundo, para abraçar a carreira de docência o candidato deve estar entre os 20% melhores alunos. Em Cingapura, outra referência, apenas os 30% melhores são aceitos. A lição é simples: o caminho está em selecionar os professores com maior potencial, valorizá-los e extrair o máximo deles.
Neste debate, o salário sempre surge como um dogma. O detalhe é que estudos diversos, inclusive do exterior, desmistificam esta assertiva, comprovando a inexistência de uma correlação direta entre salários maiores e melhor qualidade de ensino. Mas é fato que a questão salarial exige que o profissional acumule vários empregos, tendo menos tempo para capacitação e preparação de aulas. E não se pode negligenciar que a remuneração é um forte atrativo. Afinal, um professor da rede pública, em São Paulo, atinge ganhos mensais da ordem de R$ 4.000,00, incluindo bônus por desempenho, após anos de exercício da profissão, o que representa apenas 15% da bagatela que juízes, e agora também parte do legislativo, recebe. É para fugir do magistério.
Contudo, o maior problema do corpo docente não é o salário, e sim o despreparo, a falta de vocação e interesse em lecionar, e o descrédito da categoria profissional. O Estado brasileiro fez uma opção míope pela quantidade em lugar da qualidade. Assim, valem as estatísticas de redução do analfabetismo, ainda que se formem analfabetos funcionais. Vale perseguir a meta de 30% de estudantes com nível superior, ainda que formados em universidades de fundo de quintal, que vendem diplomas a baciada, em suaves prestações mensais. Neste contexto, ensino vira negócio e, aluno, cliente.
Na Finlândia, o nível de mestrado é pré-requisito para lecionar, exceção feita à pré-escola. No Brasil, apenas 2% dos docentes no 8º ano do ensino fundamental são mestres. Na busca pela quantidade, não é possível formar adequadamente os profissionais mediante uma capacitação que transcenda o conhecimento técnico. Tal qual uma residência médica, o professor precisa de respaldo empírico em sua formação.
A valorização do professor é instrumento essencial para a melhoria da qualidade da educação. É preciso resgatar a autoridade do docente, inseri-lo em um processo de desenvolvimento contínuo, motivar os educadores a trabalharem por metas e ensiná-los a inspirar os educandos. Alunos de professores ruins aprendem mal, aprendem menos e reproduzem o circulo vicioso que já conhecemos.

 "A boa educação é moeda de ouro: em toda parte tem valor."
(Padre Antônio Vieira)
Tom Coelho

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

"A Ação Mais Importante"!!!

Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, lhe perguntaram o quê de mais importante fizera em sua vida.
No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades.
Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou:
- O mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990.
Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via. Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebê.
Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado às pressas ao hospital.
Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi. Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital?
Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras.
Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.
Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.
Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.
A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.
Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.
Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.
Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.
Não sabia se deveria entregar as chaves ou conversar com meu amigo.
Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.
O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.
Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.
Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse:” Muito obrigado por estar aqui!”
Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando seu bebê, e se despedindo dele.
Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!

A vida pode mudar em um instante.
Podemos fazer planos e imaginar nosso futuro. Mas, ao acordarmos pela manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar em um piscar de olhos.
Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas. Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família.
Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola.
E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades.

Momento Espírita

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"Sinto Vergonha De Mim"...


Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude... A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto’.


Rui Barbosa

terça-feira, 6 de agosto de 2013

"Experiência Humana ...Bom Mesmo"!!!

Tem uma crônica do Paulo Mendes Campos em que ele conta de um amigo que sofria de pressão alta e era obrigado a fazer uma dieta rigorosa. Certa vez, no meio de uma conversa animada de um grupo, durante a qual mantivera um silêncio triste, ele suspirou fundo e declarou:
- Vocês ficam ai dizendo que bom mesmo é mulher. Bom mesmo é sal!
 O que realmente diferencia os estágios da experiência humana nesta Terra é o que o homem, a cada idade, considera bom mesmo. Não apenas bom. Melhor do que tudo. Bom MESMO.
 Um recém-nascido, se pudesse participar articuladamente de uma conversa com homens de outras idades, ouviria pacientemente a opinião de cada um sobre as melhores coisas do mundo e no fim decretaria:
- Conversa. Bom mesmo é mãe.
 Depois de uma certa idade, a escolha do melhor de tudo passa a ser mais difícil. A infância é um viveiro de prazeres. Como comparar, por exemplo, o orgulho de um pião bem lançado, o volume voluptuoso de uma bola de gude daquelas boas entre os dedos, o cheiro da terra úmida e o cheiro de caderno novo?
- Bom mesmo é o cheiro de Vick VapoRub.
 Mas acho que, tirando-se uma média das opiniões de pré-adolescentes normais brasileiros, se chegaria fatalmente à conclusão de que nesta fase bom mesmo, melhor do que tudo, melhor até do que fazer xixi na piscina, é passe de calcanhar que dá certo.
Mais tarde a gente se sente na obrigação de pensar que bom mesmo é mulher (ou prima, que é parecido com mulher), mas no fundo ainda acha que bom mesmo é acordar na segunda-feira com febre e não precisar ir à aula.
Depois, sim, vem a fase em que não tem conversa. Bom mesmo é sexo!
Esta fase dura geralmente até o fim da vida, mesmo quando o sexo precisa disputar a preferência com outras coisas boas (“Pra mim é sexo em primeiro e romance policial em segundo, mas longe”). Quando alguém diz que bom mesmo é outra coisa, está sendo exemplarmente honesto ou desconcertantemente original.
- Bom mesmo é figada com queijo.
 - Melhor do que sexo?
 - Bom...Cada coisa na sua hora.
 Com a chamada idade madura, embora persista o consenso de que nada se iguala ao prazer, mesmo teórico, do sexo, as necessidades do conforto e os pequenos prazeres da vida prática vão se impondo.
- Meu filho, eu sei que você aí, tão cheio de vida e de entusiasmo, não vai compreender isto...  Mas tome nota do que eu digo porque um dia você concordará comigo: bom mesmo é escada rolante.
 E esta é a trajetória do homem e seu gosto inconstante sobre a Terra, do colo da mãe, que parece que nada, jamais, substituirá, à descoberta final de que uma boa poltrona reclinável, se não é igual, é parecido. E que bom, mas bom MESMO, é nunca mais ser obrigado a ir a lugar nenhum, mesmo sem febre.

Luiz Fernando Veríssimo

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

" A Ética... Hoje E Sempre"...

Cortella nos diz que é o conjunto de valores e princípios que utilizamos para escolher as três grandes coisas da vida.. Quero? Devo? Posso?
“Tem coisas que eu quero, mas não devo, tem coisa que eu devo, mas não posso e tem coisa que eu posso, mas não quero”.
“Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você quer”.
Mas quem define isso?
“Você define através do modular, do exemplar, define através de princípios da sociedade sendo religiosos ou não, define através de normatizações.
Há 20 anos em um auditório, algumas pessoas fumariam e outras não.
Há 10 anos haveria uma placa: “É proibido fumar”.
Hoje não precisam mais, as pessoas o fazem, elas introjetaram aquele comportamento social.
Às vezes aparece como norma, exemplo, quando o uso do cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, muita gente para burlar a lei, comprava camisa do Vasco, para que o agente da lei não visse. Hoje você entra no carro e coloca o cinto sem lembrar-se da multa. Isto significa que a Ética vai se construindo com isso.”

Moral X Ética...
Para Cortella ética é o conjunto de princípios e valores de uma pessoa que serve para orientar as suas condutas. Já moral é a pratica de suas condutas éticas.
Logo, ética e moral não é a mesma coisa como muitos pensam ou interpretam, mas estão conectadas.
Moral é a pratica de uma ética, concepção ética é o principio e moral é a pratica.
Portanto, eu tenho um principio ético: Não pegar o que não me pertence.
Meu comportamento Moral é se eu roubo ou não.
Cortella ainda traz que não existe uma pessoa sem ética!
Mas, e o fiscal que faz? O professor que engana? O deputado que frauda? Esse tem uma ética contrária da nossa ética. Ele é antiético, mas não existe ninguém sem ética.
O papel da ética nos negócios tem grande importância, considerando que as organizações são formadas por pessoas e que as mesmas possuem conhecimentos e percepções individuais, é necessário avaliar e compreender qual o principio destas pessoas? Qual a atitude delas diante de uma situação ética?
Considerando que em uma organização, tenha um colaborador que atua no departamento financeiro, e este colaborador através de uma análise conclui que se a organização atrasar em uma semana os pagamentos dos funcionários, no final do ano a organização terá um aumento significativo no fechamento anual.
O dilema desta situação é: Ele apresenta esta análise para diretoria como um recurso para aumento da lucratividade ou avalia o impacto negativo que esta situação pode gerar aos colaboradores, que exerceram suas funções e logo, devem receber nos prazos estipulados?
Este é um exemplo simples, pois existem situações mais difíceis onde ficamos entre a cruz e a espada.
Diante desta reflexão podemos fazer um link com as disciplinas de Peter Senge.

Pensamento Sistêmico x Ética e Moral...
Em uma organização de aprendizagem, os membros consideram a organização um sistema no qual o trabalho de cada pessoa afeta o trabalho de todos.
Cortella faz uma ótima definição sobre ética e podemos entender como a moral que cada colaborador pratica dentro de uma empresa pode interferir completamente no trabalho e decisões de todos da organização.

Domínio Pessoal  e Modelos Mentais x Ética e Moral...
Domínio Pessoal para SENGE (1998, p.169-170), incorpora dois movimentos:
“O primeiro é o contínuo esclarecimento do que é importante para nós... O segundo é aprender continuamente como ver a realidade atual com mais clareza”.
Peter Senge fala sobre modelos mentais e afirma que eles influenciam o modo de agir das pessoas, são modelos arraigados que limitam a maneira habitual das pessoas pensarem.
De acordo com Cortella, os princípios e valores de uma pessoa vão se modificando ao longo do tempo, por isso os modelos mentais e o Domínio Pessoal estão relacionados com a ética, devido a inserção de novos modelos mentais que fazem com que os princípios e valores sejam alterados, isto pode ocorrer na relação com outros grupos de pessoas e até mesmo com a interferência da mídia que expõe um modelo padrão para determinada época.

 Mário Sérgio Cortella