Somos Anjos e Mestres!
Todos nós sabemos alguma coisa que alguém, em algum lugar, precisa aprender e, por vezes, nós mesmos recordarmos.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

"Coisas Esquecidas"!!!


Coisa boa é o tempo de namoro. Tempo quando sentimos que somos importantes.
O outro preocupa-se, telefona, faz carinho, diz coisas ridiculamente lindas ao nosso ouvido, faz surpresas, dá a mão e beijos intermináveis.
Mas a longa convivência vai apagando aos poucos o essencial de um relacionamento. Acostuma-se tanto ao outro que certas coisas perdem o sentido. 
Esquece-se do beijo na saída e na chegada, e de antes de dormir.
Esquece-se do abraço bem apertado que diz tanto sem dizer nada.
Esquece-se de datas importantes e comuns aos dois.
Esquece-se de andar lado a lado.
Esquece-se do te amo, do estou feliz porque tenho você.
Esquece-se do poder de uma flor.
Esquece-se... Do namoro!
Fala-se do passado como do bom tempo... Mas, passado!
E as pessoas surpreendem-se por viverem tão afastadas vivendo juntas. Um se deita mais cedo, o outro mais tarde; um se levanta, o outro fica. Fazem amor por obrigação.
Culpa de quem? Dois dois. Quando há um problema entre um casal a culpa é fatalmente dos dois lados. Uma coisa conduz a outra.
E muitos casais seguem assim. Juntos, apesar de tudo, cada um do seu lado sofre interiormente de solidão. Cada um sonha, secretamente, com emoções esquecidas, com grandes paixões. E ninguém pensa em reacender a brasa. Ninguém pensa em reconquistar o que se tem, justamente porque se tem. Mas há tanto que pode ser feito!
Lembre-se das coisas esquecidas! Lembre-se do início. O que foi mesmo que te conquistou no outro? Inversamente, pense no que foi em você que conquistou o outro coração. Reaviva a chama!
Nunca permita que o essencial morra por causa de trabalho, estresse, filhos e atividades extras.
É essencial estar juntos. Mas, mais que isso, amar juntos de amor inteiro.
É preciso cuidar do amor como se cuida de algo frágil... A pessoa amada não faz parte dos móveis da casa.
Cuide dela e cuide-se. Antes que a vida a dois caia no esquecimento.
Não se esqueça de lembrar-se das coisas esquecidas!
Amor não é só coisa para os jovens não...
Paixão faz bem em qualquer idade...
Carinho nunca é demais... Atenção cativa.
Reaprenda a amar aquela pessoa que um dia fez bater seu coração mais forte.
Muitas coisas podem ficar esquecidas... Mas o amor, ele mesmo, nunca se esquece!

Letícia Thompson

       

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"Para Ser Sincero... Não Pega Bem"!!!


Se você já ouviu alguém começar um assunto com “não leve a mal”, ou “para ser sincero”, ou ainda “é só o que ouvi”, e sentiu que alguma coisa estava errada, você acertou direitinho.
Estas frases que os linguistas chamam de “performativas” ou “qualificadoras” são frases que usamos para tornar mais fácil dizer coisas difíceis. No entanto, elas atrapalham a comunicação, pois quem ouve é confundido por elas.
Por que usamos estas expressões? Normalmente, porque não queremos magoar as pessoas, ou temos algo negativo a dizer, e queremos “suavizar o golpe”.
É como iniciar uma conversa com “eu só estou dizendo isto por que gosto de você”, para em seguida falar algo horrível àquela pessoa.
Ou então soltar “detesto ter que dizer isso” para então largar uma bomba que estávamos querendo muito dizer. Também dizemos “até onde eu sei” ou “eu acho que”, para não nos comprometer muito com o que será dito.
E assim seguimos prejudicando nossos relacionamentos, usando estes “para-choques” verbais. O intuito de evitar atritos, porém, só nos distancia do que estamos falando, e, justamente, acaba magoando os outros.
Palavras doem tanto quanto ferimentos, afirma a ciência
Se você está usando muito destas frases, então pode ser que você seja uma pessoa que fale muita coisa desagradável aos outros. O conselho de Ellen Jovin, que trabalha com treinamento de habilidades de comunicação interpessoal, é parar imediatamente de usá-las. Pense antes no que você quer dizer, e avalie se é algo que deve ser dito mesmo.
Entre todas as frases, “para ser honesto” tem outra armadilha. Além de ser utilizada antes de comentários negativos e ter um tom condescendente, ela serve de alarme – quer dizer que você normalmente não é honesto no que diz.
Talvez a coisa mais honesta seja não falar nada.

Wall Street Journal


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Nunca Desista De Amar"!!!

O amor é eterno e maravilhoso em sua essência, capaz de realizar as mais importantes transformações em um ser humano.
Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor dele em abundância. Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a estabelecer relacionamentos criativos. Outros sofrem com seu relacionamento amoroso.
Depois de algumas decepções, tendem a se isolar e a adotar uma postura cética em relação ao amor. Preferem ficar em casa no sábado à noite, assistindo a um filme. Passam todos os fins de semana sozinhos. Nunca aceitam o convite de um colega para sair. No início, sentem-se aliviados, pois acham melhor evitar problemas do que sair em busca do amor. Mas, depois de algum tempo, a solidão começa a apertar o coração.
Nunca desista de amar. Assuma sempre o risco de demonstrar seu amor, mesmo que a outra pessoa não vá aceitá-lo, porque amar alguém não é um problema nem um defeito; é uma virtude. Se ela não aceitar o seu amor, o problema não é seu, pois, uma vez que você descobriu o jeito de amar, ficará faltando apenas encontrar um companheiro para a viagem a dois.
Se você está só, abra o seu coração, coloque um sorriso no rosto, retome o brilho nos olhos e acredite que a vida lhe prepara maravilhosas surpresas. Tenho a esperança de que com esta nossa conversa você tenha conseguido mais energia e inspiração para desfrutar melhor o Amor, uma realidade valiosa demais para ser banalizada.
E lembre-se... Você é o autor da sua vida e é capaz de escrever uma história de amor muito linda, na qual receba e dê muito amor. Saiba sempre que amar pode dar certo, desde que você cuide do Amor com muito carinho e sabedoria.
O amor é eterno e maravilhoso em sua essência, capaz de realizar as mais importantes transformações em um ser humano, mas as pessoas atualmente se machucam muito porque não aprenderam a amar de uma forma plena.
O problema não está no amor. O ser humano não consegue ser feliz sozinho. Desistir de amar é deixar de lado uma parte fundamental da própria vida, e por isso mesmo é triste ver tantas pessoas tratarem o amor com desprezo, acharem as manifestações de romantismo algo feio e, principalmente, desistirem de viver um grande amor. Vale a pena amar, acreditar no amor, entregar-se ao amor.
O amor satisfaz os nossos mais profundos desejos de compreender e ser compreendido, de valorizar e ser valorizado, de dar e receber.
Amar pode dar certo
O ser humano só pode existir em paz consigo mesmo se puder se relacionar com uma pessoa a quem diga, com palavras e gestos, "eu te amo" e de quem ouça com total sinceridade: "Eu também te amo".
Mas amar supõe evoluir todos os dias, conhecer o outro cada vez melhor, construir com ele um lugar no mundo em que as pessoas, ao entrar, sentirão que ali existe vida, carinho sincero, vontade de acertar.
Nos momentos de crise ou de mágoa... Dizer "eu te amo" ao parceiro é ter a coragem de lhe dizer que ele fez algo de que você não gostou.
Nos momentos de alegria e êxtase... Dizer "eu te amo" é saber compartilhar essa alegria com quem você ama, abrindo seu coração sem reservas.
Nos momentos de dor... Dizer "eu te amo" é talvez não dizer nada, mas deixar evidente ao outro que você está ao seu lado aconteça o que acontecer.
Nos momentos em que você perceber que errou... A melhor maneira de dizer "eu te amo" é simplesmente dizer: "Desculpe pelo meu erro".
Nos momentos em que o outro errou, e está triste porque cometeu o erro...
A melhor maneira de dizer "eu te amo" é se aproximar lentamente dele, colocar a mão em seu ombro e dizer suavemente: "Tudo bem, já ficou para trás".
Amar pode dar certo é a frase mais simples possível para traduzir a convicção de que nascemos para amar e ser amados, e que nossa felicidade consiste em realizar essa missão.


Roberto Shinyashiki

domingo, 26 de janeiro de 2014

"Sentir-Se Amado"!!!

O cara diz que te ama, então tá... Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama... Então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos... Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar.
É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado... É sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado... È ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados... Aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado... Aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado... Quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado... Quem não ofega, mas suspira... Quem não levanta a voz, mas fala... Quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute... Eu te amo não diz tudo.


Martha Medeiros

sábado, 25 de janeiro de 2014

"Todo Adolescente... Tem Que Ser Um Aborrescente"???

De longe, todo jovem nessa fase parece um estressado...
Eles não estão satisfeitos com nada, reclamam de tudo e de todos, sentem-se incompreendidos e desconfortáveis com o corpo em transformação. Dessa forma, a grande maioria acha que a adolescência é na realidade, uma ‘aborrescência’, entretanto generalizar essa fase e ignorar a subjetividade de cada um, denota uma completa desvalorização de um dos mais sérios e difíceis períodos de desenvolvimento do ser humano.
A adolescência é uma fase única no desenvolvimento do sujeito e pode não ser tão facilmente vivenciada. Há uma óbvia necessidade em entender esse processo onde o indivíduo não é mais criança, mas também não é, ainda, um adulto.
Afinal, quem é o adolescente ?
Em primeiro lugar, vamos tentar definir adolescência, embora este conceito seja cultural, ou seja, nem todas as sociedades o possuem. No Brasil, por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta etapa como compreendida entre os 13 aos 18 anos de idade. Para todos os efeitos, vamos entendê-la como a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Caracterizando-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - representando para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.
Durante a adolescência, o jovem começa a rejeitar alguns valores de seus pais, suas ideias e seus controles e passa a estabelecer seus próprios limites.
Em certo sentido, esse é um processo positivo, é o estabelecimento de sua própria individualidade, seus princípios éticos, seus valores, suas ideias e suas crenças. O processo de estabelecer a própria identidade é um passo necessário para todo adolescente.
Em sua ansiedade de encontrar a resposta para essas inquietações, talvez reaja agressivamente contra a autoridade dos pais, como nunca havia feito antes.
As alterações hormonais que orquestram as mudanças corporais são responsáveis também por algumas mudanças comportamentais como agressividade, agitação, depressão, preguiça, oscilação de humor. Vale ressaltar que tais alterações sofrem influência direta do ambiente em que vive. É por isso que você, como pai ou mãe, deve ter a sabedoria necessária nesse momento para reconhecer que a reação de seu filho não é uma atitude pessoal contra você, mas parte de um processo normal que está se desenvolvendo no interior dele.
O psiquiatra Laurence Steinberg, pesquisador da Temple University, nos Estados Unidos (uma das maiores autoridades mundiais quando o assunto é comportamento juvenil) ressalta:  “Durante anos, limitamos nosso entendimento dessa etapa ao que ouvíamos de psicólogos que tratavam jovens e famílias que buscavam ajuda profissional em momentos de crise”. Agora, revendo dados sem nos limitarmos às famílias e aos jovens com problemas, percebemos que essa faixa etária é bem mais tranquila e produtiva do que os estereótipos nos faziam imaginar.”
Em outras palavras, a adolescência não precisa ser necessariamente marcada apenas por dificuldades, crises, mal-estares, angústias, pois ao se abandonar a atitude infantil e ingressar no mundo adulto, há uma série de acréscimos no rendimento psíquico. Nessa etapa ocupar o cérebro com atividades produtivas é fundamental até para que desenvolvam todo o seu potencial. É necessário enxergar e reconhecer os pontos positivos desta, afinal existem jovens que fazem coisas “maneiras” (leia-se : não apenas tirarem notas boas nas escola), como os que estão envolvidos em grêmios estudantis, projetos sociais, entre outras atividades...
Ou seja, é preciso compreender que essa pode ser uma fase tranquila e produtiva.
Um aliado nesse processo é a escola. As mais modernas já entenderam que dar autonomia ao adolescente em vez de cortar suas asas pode ser mais proveitoso. Além disso, especialistas destacam que nesta fase é importante que o adolescente se sinta protagonista do seu processo de autonomia, dono de suas atitudes e saber que existem as consequências. O adolescente não é tão avesso a autoridade como se propaga. A maior dificuldade do adolescente, entretanto, está em aceitar uma autoridade imposta. E quanto mais a faixa etária aumenta, as proibições e imposições devem dar lugar às conversas e negociações...
Ou seja, no cerne desse novo entendimento da adolescência está o convívio e o diálogo franco entre pais e filhos.
Cabe à sociedade compreender o mundo adolescente, para que possa servir de anteparo ao sujeito na travessia da infância para a vida adulta. Essa travessia guiada não deve ser pensada no sentido de conduzir o adolescente aos caminhos desejados pelos adultos, sejam eles pais, avós, tios, professores; a intenção é de estar ao lado, observar de longe e propiciar as melhores condições possíveis para o fortalecimento da subjetividade e construção da identidade desse ser em desenvolvimento físico, psíquico e social.
Deixar de lado o termo aborrescente pode ser o primeiro passo. Se você tiver paciência, enquanto seu filho busca se achar, seu relacionamento com ele se manterá dentro dos limites saudáveis e construtivos
Enfim, pai e mãe, ao olhar para o seu adolescente, lembre-se de que você também já foi um e que queria ser respeitado por seus erros e valorizado por seus acertos.

“... Sou uma gota d'água.. .Sou um grão de areia.
 Você me diz que seus pais não te entendem...
 Mas você não entende seus pais.”
“... É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
 Porque se você parar pra pensar... Na verdade não há...”
(Legião Urbana)
Christiane Lima

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

"A Ilha Dos Sentimentos"!!!


Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram.
Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. 
O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o 'AMOR'.'

Autor Desconhecido

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

"Quem Não Tem Amigo... É Quem Viaja Sem Bagagem"!!!

Tem uma história engraçada que gosto de contar. É mais ou menos assim...
Um dia dois viajantes deram de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia conseguir vencer sozinho o bicho enorme, se jogou no chão e se fingiu de morto. O urso aproximou-se do sujeito e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava "morto", foi embora. Aí, o outro amigo começou a descer da árvore e perguntou: “O que o urso estava cochichando em seu ouvido?” Daí, o danado respondeu: “Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo”. Moral da história?!  Nem precisa, né?!
O que quero mesmo é falar de amizade, amigos... Alguém já se perguntou: pra que serve um amigo?! Eu respondo: pra qualquer coisa, menos pra nada.
Ter amigos não é fazer coleção, como no Facebook. Ali é colegagem, conhecidos, desconhecido e afins. Eu mesmo digo para os meus “amigos reais”, na balada, para me darem licença que eu quero conhecer os meus amigos do Face. Mas a verdade é que, como diria o “Pequeno Príncipe”: “Tive um amigo. Um número considerável”. Amo e acredito nisso desde de pirralho, quando li o livro fofo.  E eu já ouvia Milton Nascimento cantar que “amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”.
Depois, muito depois  eu li "A Identidade" de Milan Kundera, que dizia que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. E mais: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. E hoje tudo isso faz mais sentido, principalmente porque, às vezes, somos nós os nossos próprios inimigos.
Oscar Wilde é outro que tem um dos textos mais incríveis sobre amizade...
“Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que ‘normalidade’ é uma ilusão imbecil e estéril”.
Um amigo deve rachar nosso juízo, não só a conta do bar. E eu não tô falando de “amigo” de farra, nem dos “amigos malas” que nunca se tocam, porque “o mala” não se toca nunca, né?! Aliás, como disse a pouco, de outro jeito: amigo tem que ser contado no dedo (dos pés nunca). E se você usar as duas mãos, sei não... Já tá contando com sua rede social...
Machado de Assis fala, também, algo lindo sobre amigo que é feito oração, de tão bela... “Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar. Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende. Amigo a gente entende! Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade. Porque amigo é a direção. Amigo é a base quando falta o chão!”
Em outras palavras, amigo é cumplicidade.
Outro dia, no meio daquelas horas íntimas e únicas com uma de minhas melhores amigas (tenho a sorte de ter todos os dedos de uma mão), ela me veio com essa... “Quando você estiver triste, eu vou te deixar bebaço e te ajudar a planejar uma vingança contra o fdp que te deixou assim. E quando você me olhar meio de esquerda, eu vou  enfiar o dedo na sua goela e te fazer pôr pra fora o que estiver te engasgando”. Achei de uma dignidade e de uma poesia bruta tão linda que fiquei mais louco por ela. A gente só não casa pra não estragar a amizade.  Mas “tamo  junto” aí pra tudo!
Amigo é isso, racha a cuca, lembranças, culpas e segredos. Amigo divide com você: tempo, ombro, experiência e mudanças. Amigo empresta até livro (coisa que não se deve), copia CD e filme. Amigo compartilha. Amigo curti,  “descurti” e discuti. Amigo perdoa. E sabe sua hora, seu momento. Entende o bina que você deve e pode usar, porque sabe que você vai retornar a ligação quando puder. Amigo chega sem cerimônia, com toda a educação: tem a senha, a chave do seu coração, mas não chega em sua casa sem avisar. Amigo entende seus limites e respeita, porque isso é a base de qualquer relação.
Um amigo não pega carona com você. Ele só vai junto. Entra no seu mundo e você no dele e entende que a geografia, o tempo e o espaço podem ser saudade. E saudade é falta. Amigo sente falta. Amigo não é metade de nada. É pedaço de tudo. Amigo vai, mas volta.
Amigo magoa, e você perdoa: coisas que acontecem só com quem se ama. É bate e volta. Amigo tem vida própria e você também.  Mas nos melhores momentos de sua vida é com  você que ele quer estar. Quando não pode, é você que está em sua cabeça.  Amigo é aquela pessoa que te faz único, mesmo não sendo. E no réveillon é com você que ele quer dançar!
E mesmo sabendo de tudo o que um amigo é capaz, a gente ainda pode se surpreender. E é a única surpresa que podemos querer ter na vida, além de ganhar na Mega Sena, é um amigo melhor que a gente, porque faz de nós melhor do que somos: o que é lucro e sorte ganha!
Se toda relação tem uma forma de interesse, e isso é óbvio, a de amigo é nítida... Você!


Alex Palhano

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"Redes Sociais... Exposição Ou Intromissão"???

As redes sociais instalaram-se definitivamente no dia-a-dia das pessoas, seja por diversão, amizade ou motivos profissionais. O certo mesmo é que a internet trouxe o universo para dentro de nossas casas.  E por esse motivo, a exposição das pessoas nas redes sociais não para de crescer. Mas até que ponto as redes sociais podem ajudar ou atrapalhar? Quais são os limites e os riscos sobre o que se publica nos sites?
Essa maneira rápida de se comunicar que a internet proporciona, aproxima quem está longe, assim como pode distanciar quem está perto. Ou seja, além de unir pessoas e criar laços também pode servir de palco para confusões, fofocas, intrigas, desfazer namoros e até casamentos. Tudo depende do uso que dela se faz. Já vi muita gente se lamentando por ter imagem comprometida, procurando em vão pelos fofoqueiros e culpados.
E eu pergunto: Quais as precauções que tiveram com o que compartilharam?
Justiça seja feita, nem tudo é ruim, as vantagens são inúmeras, dentre elas, destaco: facilidade de comunicação entre as pessoas e maior acesso às informações.
No âmbito profissional, por exemplo, empresas se mantêm conectadas para descobrir talentos e observar o comportamento de pretendentes a empregos. Isso mesmo, o acesso aos candidatos nas redes sociais vem sendo cada vez mais utilizado para complementar o mapeamento do perfil do profissional. Atualmente, há inclusive redes sociais exclusivas para relacionamento profissional. São muitas as informações levantadas, tais como:  hábitos, hobbies, preferências, habilidade de relacionamento, comportamento ético e até a redação. Redes Sociais são excelentes ferramentas de marketing e devem ser aproveitadas como tal, em todo o seu potencial.
Pois bem, mas o que me levou mesmo a escrever sobre esse assunto foi perceber a exagerada exposição virtual de alguns. Entendo que quando se cria um perfil em uma rede social, é inevitável que isso aconteça, mas é imprescindível um limite. O que anda acontecendo que, de repente, certas pessoas acham natural indicar passos de suas vidas e suas localizações, 24h por dia?
Parece que o fato de não ficarem olho no olho faz com que ignorem os perigos e acabem publicando informações demais. Não dá pra entender. De que adianta erguer muros altos em volta da casa, cercar-se de alarmes e dispositivos de segurança e deixar livre o acesso à vida pessoal através dos meios virtuais?
Sobram informações sobre rotina diária, compras, e por vezes fotos íntimas. Qualquer um pode acessar essas informações. Ninguém anda pelas ruas distribuindo abertamente cartões com seus telefones e endereços a desconhecidos. Por que divulgá-los na internet?
Existem histórias de pessoas que sofreram ameaças de sequestro que podem ter vindo de qualquer lugar do mundo. Ou seja, no mundo virtual, como no mundo real, é necessário preservar a própria privacidade. Afinal, o mundo virtual, faz parte do mundo real. Não é um "universo paralelo”.
Também é comum, pessoas criticarem seus chefes, colegas, ou tarefas a fazer. Brincadeira ou não, isto pode ser entendido como falta de ética, desinteresse ou inabilidade para lidar com problemas. Inclusive foi bastante divulgado o caso da jovem britânica, Kimberely Swann que foi demitida após postar em certo site que seu emprego era chato. Outra jovem (não me recordo onde li a matéria) divulgou no Facebook  sua festa de aniversário e a notícia se espalhou de tal forma que sua casa foi “invadida” por pessoas que jamais havia visto na vida. Também me contaram uma história de certa pessoa que publicou em uma rede social que tinha bebido todas e que teria uma ressaca daquelas. Não deu outra. No dia seguinte não conseguiu acordar e só chegou ao trabalho no turno da tarde, quando foi justificar ao chefe:“Não estava me sentindo bem". Este, por sua vez, disse: “Não podia ser diferente, afinal você já chegou de manhã em casa e bêbada. Eu li em sua timeline".
Mais uma vez, fica claro que é importante gerenciar a reputação pessoal e profissional na rede. Querendo ou não, todos nós exercemos influência sobre as pessoas com as quais convivemos, seja pessoalmente ou pelas redes sociais. Afinal, por que publicar que estava bêbada e fazer check-in por onde passa e quando chega em casa? Quantas pessoas poderiam se aproveitar negativamente dessa informação? Pra que facilitar o trabalho do bandido?
Aqui vão algumas dicas para evitar excesso de exposição:
- Tenha sempre bom senso e cautela ao compartilhar informações em redes sociais. Nunca adicione pessoas desconhecidas.
- Evite ao máximo postar fotos e vídeos de caráter mais íntimo.
- Nunca compartilhe posts que possam identificar seu endereço ou demonstre situações de seu nível socioeconômico.
- Lembre-se de que, além de compartilhar informações com seus amigos diretos, há pessoas nas listas deles que verão seus posts, dependendo das configurações de privacidade que você adotar.
- Antes de postar qualquer material, pense sempre no seu perfil como se ele fosse totalmente aberto a todos. Configurações de segurança podem falhar e acabar expondo dados que você não pretendia disponibilizar.
- Fique atento: informações nas redes sociais são, em alguns casos, indexadas a ferramentas de busca online e facilmente rastreadas por terceiros.
- Sempre revise suas configurações de privacidade.
Não estou aqui para “apontar o dedo” e condenar ou amedrontar este ou aquele.
É claro que se pode compartilhar fotos e informações pessoais com familiares e amigos mais próximos. Com os demais, são aconselháveis apenas fatos corriqueiros, histórias não comprometedoras, brincadeiras inofensivas, dados e interesses profissionais, culturais e sobre formação em geral...
Enfim, não se exponha desnecessariamente, publique apenas fatos e fotos que não levem as pessoas a uma ideia distorcida a seu respeito. Afinal, você colocaria a "mão no fogo" por todos os seus contatos/seguidores? Lembre-se: discrição é a regra n.1 para quem deseja apenas desfrutar dos benefícios das redes sociais. Rede Social não é nenhum “bicho-papão”, mas exige precaução. Ou como diz um antigo provérbio: “Desconfiança e cautela são os pais da segurança”.

"Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar
 que não seja no calor das relações humanas...”
(Saint-Exupéry)
Christiane Lima

"Quando Um Bebê Nasce... Nasce uma Mãe"!!!


Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe.
Uma mãe, é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração.
Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que, tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.
A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis...
A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?"
Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é e isso basta.
Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.
Benditas são as mulheres! Se elas suportam uma das maiores dores, sentem sem dúvida a maior das felicidades. Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem algo de anjo e santo, uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto. Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.
Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos.
Que a gravidez não é uma doença é verdade. Mas que não digam que é normal e que a pessoa pode viver normalmente, pois isso não é verdade. Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica balançado. Há ainda hoje civilizações onde as mulheres grávidas são tratadas como seres especiais e divinos.
Mãe que está descobrindo as alegrias da maternidade agora, deixa eu te dizer uma coisa: se você tem medo de não saber o suficiente para ensinar ao seu bebê os caminhos da vida, saiba que é com ele que você vai aprender a trilhar muitos desses caminhos. Viva a sua gravidez em todos os seus instantes e não se preocupe se está fazendo ou se fará as coisas certas ou erradas.
Seu coração vai te ditar, confie nele! Aproveite ao máximo cada segundo, pois cada momento é único e esse privilégio não é dado a todos.

Autor Desconecido
 
 

domingo, 19 de janeiro de 2014

"A Velha Amiga"!!!


Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi de que não tenho saudade de nada. Isso independente de qualquer recordação de felicidade ou de tristeza, de tempo mais feliz, menos feliz. Saudade de nada... Nem da infância querida, nem sequer das borboletas azuis.
Nem mesmo de quem morreu. De quem morreu sinto é falta, o prejuízo da perda, a ausência. A vontade da presença, mas não no passado, e sim presença atual. Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que não, nem com eles. A vida é uma coisa que tem de passar, uma obrigação de que é preciso dar conta. Uma dívida que se vai pagando todos os meses, todos os dias.
Parece loucura lamentar o tempo em que se devia muito mais. Queria ter palavras boas, eficientes, para explicar como é isso de não ter saudades; fazer sentir que estou exprimindo um sentimento real, a humilde, a nua verdade. Você insinua a suspeita de que talvez seja isso uma atitude.
Meu Deus, acha-me capaz de atitudes, pensa que eu me rebaixaria a isso?
Pois então eu lhe digo que essa capacidade de morrer de saudades, creio que ela só afeta a quem não cresceu direito; feito uma cobra que se sentisse melhor na pele antiga, não se acomodasse nunca à pele nova. Mas nós, como é que vamos ter saudades de um trapo velho que não nos cabe mais? Falam que saudade é sensação de perda. Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não sinto que perdi nada.
Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma. E gastar não é perder, é usar até consumir. E não pense que estou a lhe sugerir tragédias. Tirando a média, não tive quinhão por demais pior que o dos outros. Houve muito pedaço duro, mas a vida é assim mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e a outros mais tarde; no fim, se iguala a todos.
Infância sem lágrimas, amada, protegida. Mocidade... Mas a mocidade já é de si uma etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o que quer, ou quer demais.
Qual será, nesta vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos fazer confidências de exaltação, de embriaguez... De felicidade, nunca. Mocidade é a quadra dramática por excelência, o período dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos desajustamentos trágicos. A idade dos suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo, dos grandes heroísmos.
É o tempo em que a gente quer ser dono do mundo, e ao mesmo tempo sente que sobra nesse mesmo mundo. A idade em que se descobre a solidão irremediável de todos os viventes. Em que se pesam os valores do mundo por uma balança emocional, com medidas embaralhadas; um quilo às vezes vale menos do que um grama; e por essas medidas, pode-se descobrir a diferença metafísica que há entre uma arroba de chumbo e uma arroba de plumas.
Não sei mesmo como, entre as inúmeras mentiras do mundo, se consegue manter essa mentira maior de todas: a suposta felicidade dos moços. Por mim, sempre tive pena deles, da sua angústia e do seu desamparo.
Enquanto esta idade a que chegamos, você e eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas ganhas... Já pouco se exige... Já pouco se espera. E mesmo quando se exige muito, só se espera o possível. Se as surpresas são poucas, poucos também os desenganos. A gente vai se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.
Um dos piores tormentos dos jovens é justamente o desapego das coisas, essa instabilidade do querer, a sede do que é novo, o tédio do possuído. E depois há o capítulo da morte, sempre presente em todas as idades. Com a diferença de que a morte é a amante dos moços e a companheira dos velhos.
Para os jovens ela é abismo e paixão...
Para nós, foi se tornando pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar devagarinho... O cabelo branco... A preguiça... A ruga no rosto... A vista fraca... Os achaques.
Velha amiga!... Que vem de viagem e de cada porto nos manda um postal, para indicar que já embarcou.

 Rachel de Queiroz


sábado, 18 de janeiro de 2014

"Amar Alguém"!!!


Jamais soube, verdadeiramente, o que significava amar. Não o amor oferecido amigos, família, esse é fácil de distinguir, seja pela força do sangue ou pelo poder agregador da história em comum. Nunca consegui identificar os indícios da existência do amor quando o envolvido era aquele que entrava na minha vida e permanecia, mudando tantas coisas, acertando outras tão desarrumadas há tempos, adicionando complicações e prazeres. A incerteza estava sempre lá, questionando se aquilo era amor ou apenas uma sensação prolongada de satisfação que, fatalmente, acabaria. E, se acabasse, teria sido amor?
Em algum canto de mim morava a certeza totalmente romântica de que, quando se tornasse realidade, ele curaria minha ansiedade inerente e instalaria a tranquilidade tão desejada, necessária. Mas isso não aconteceu. Nunca uma pessoa apaziguou meu tumulto. Então teria sido amor?
Os fatos, tão repletos de ausência de sentido em tantos momentos, que me deixam incrédula, rancorosa, triste, seriam apenas pequenos contratempos sem importância comparados ao brilho e a dimensão que a entrada do amor daria a minha vida. Alguns homens passaram por mim, mas a ocasional frustração e raiva causadas por palavras ferinas e atos escusos, e a inevitável decepção atrelada a eles, nunca deixou de me assolar. Se a presença de nenhum deles tornou insignificante minha angústia, teria sido amor?
Jamais desejei, com urgência e paixão uterinas, ter filhos com um homem nem sonhei com uma grande mesa repleta de netos, noras e genros. Também não me imaginei, idosa, ao lado dele a passear pela rua. E me senti uma sub-espécie de mulher, isolada do resto da humanidade portadora de belos desejos a longo prazo: se nunca vislumbrei esse futuro conjunto, teria sido amor?
Demorei para aprender, mas hoje compreendo o significado de amar.
O meu significado... Amar alguém é curtir o correr dos dias ao lado dele, tirando, a cada oportunidade, o peso devastador das expectativas, porque é da leveza que nasce a harmonia. É sentir. e não saber o que faz toda a diferença, que ele precisará da minha ajuda tanto quanto eu de um ombro para descansar; que o fim não mede a beleza de uma relação, assim como a morte não anula quem fomos; que nada, nem ninguém, arrancará de mim as sensações que me fazem ser quem sou, e que precisarei, sozinha, não destruí-las, mas lidar com elas...
Entender que a obrigação de me salvar é absolutamente minha.

Autor Desconhecido

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"A Estrada Da Vida"!!!


 O avanço tecnológico nos permite ver e localizar várias partes do mundo em tempo real. Podemos saber, com uma precisão quase exata quantos quilômetros faremos em determinado tempo. Isso nos dá segurança, nos permite planejar.
Todavia, a estrada da vida de cada um continua uma incógnita...
Planejamos, sim, mas sem poder afirmar quantos quilômetros poderemos ainda percorrer e nem o tempo que teremos para isso. Claro, esse desconhecimento do caminho não nos impede de ir adiante. Mas, por outro lado, faz por vezes que nos esqueçamos que não temos todo o tempo do mundo e vamos adiando certas pequenas coisas, talvez nem tão importantes em si, mas que nos fariam felizes.
Alguém me disse outro dia que o sonho de uma pessoa conhecida mundialmente e que deixou o mundo cedo demais era ir à Disneyland. E essa pessoa me disse:
 _ Por que será que nunca foi? Eu respondi que é por que essa pessoa sempre achava que teria tempo para isso e deixava para amanhã, para o ano próximo ou, quem sabe ainda, para a velhice. Velhice essa que nunca alcançou.
A vida é uma estrada e cada minuto passado é irrecuperável...
Cada sonho que temos, simples ou extraordinário, é um futuro que colocamos no coração... É um pedacinho de felicidade que almejamos e que, por vezes, pensamos poder deixar de lado para as outras prioridades da vida.
É possível que estejamos deixando a verdadeira felicidade para depois, como quem guarda o melhor para o fim, sem pensar que esse fim pode vir antes do que se espera ou que o cansaço da própria vida cause desânimo.
Assim, os sonhos continuam sonhos, quimeras, felicidades impossíveis, intocáveis.
E o hoje passa que nem percebemos. Dizemos que a semana correu, o mês correu, o ano correu. E nós? Permanecemos nós, carregando muitos dos nossos sonhos feito balões suspensos por uma linha, pensando que amanhã ou depois os traremos para mais perto, que poderemos tocá-los e senti-los. E nem pensamos que uma hora ou outra nossas mãos se abrem e o vento carrega a vida que não vivemos.
A estrada da vida... Mesmo se na nossa frente, continua uma incógnita...
Mas somos nós os passantes.
E se nosso sonho é uma flor, que a colhamos! Se é uma viagem, que a façamos com o maior prazer! Se é estar com alguém, que estendamos então nossas mãos e apressemos nossos passos! 
Não sei o que virá depois da próxima curva...  Mas o que sei é que antes dela, cada um deve procurar fazer-se feliz...  Depois, virá o que virá...


Letícia Thompson

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

"Minha Princesinha... Laura"!




L... Você é Luz
A... Você é Amor
U... Você é o Universo
R... Você é a Riqueza
A... Você... Minha maior Alegria!
Neta querida do meu coração...  Amo-te muito, e estou felicíssima com o dia de hoje...Seu Nascimento!
Para mim, será sempre uma data maravilhosa e inesquecível.
Parabéns Minha Princesa, felicidades e muitos anos de vida para você minha neta... Anjo lindo que chegou para enfeitar de paz a minha vida.
Você é a luz da nossa família... Obrigada por vir ao mundo...
Obrigada por ser mais um Tesouro em minha vida!
Obrigada Laura, por ser assim, esse ponto de referência e esse grande amparo... De carinho, amor e esperança.
Deus te abençoe e te proteja!
Aliás... Não só hoje, seu dia... Mas, a cada amanhecer que a vida trouxer-lhe de presente.
Perceba através dessas palavras, os maiores votos de amor e realizações que a sua avó puder expressar.
Um beijo no seu coração e jamais se esqueça que te amo muito e que você é o  presente que Deus me enviou.
Parabéns minha neta linda... Minha Princesinha Laura... Meu Tesouro!

GotinhaMRL
 (Vovó Márcia)
09/01/2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

"A Aceitação"!!!

 As adversidades chegam quando menos esperamos. Elas não se anunciam, como as grandes tempestades ou os vulcões, elas aparecem, simplesmente. Nos pegam de assalto, nos deixam estáticos, sem reação.
E nós que pensávamos que certas coisas só aconteciam com os outros, sem nunca refletir que somos os outros de outros! Estamos sim, debaixo do mesmo céu, sujeitos às mesmas ventanias, aos mesmos vendavais, somos tão vulneráveis quanto quaisquer outros seres humanos.
Mas aprendemos que vida é luta e por isso lutamos. Utilizamos todas as armas colocadas à nossa disposição e com a permissão de Deus.
Deus!!! Ah, sim... Nos lembramos dEle com mais freqüência. Todas as pessoas não possuem essa habilidade de cada manhã e cada noite chegar aos pés dEle para agradecer pela saúde, pela felicidade, por que tudo vai bem. Mas quando o mundo cai na nossa cabeça é como se descobríssemos essa verdade irrefutável...
Deus existe!
E com o coração dolorido e cansados, continuamos lutando, fazemos nossa parte, tentamos segurar a vida até que nos sentimos impotentes e nos dizemos que nada mais há a fazer.
Seria preciso termos a paciência de Jó para esperarmos com a certeza que dias melhores virão.
Portanto, há ainda, com o sopro de vida, uma última esperança... A oração!
Quando achamos que perdemos tudo, podemos ainda dobrar os joelhos para chegarmos à presença de Deus.
É difícil aceitar o sofrimento e a dor, mas a aceitação é o primeiro passo para melhor vivê-los, suportá-los e, quem sabe, vencê-los. Não somos assim tão diferentes dos outros, não possuímos casas construídas sobre rochas e somos vulneráveis, precisamos reconhecer isso antes de tudo...
Somos humanos. Humanos e dependentes dAquele que nos criou.
Muitas vezes é necessário cairmos para que reconheçamos o quanto precisamos de uma mão; é preciso uma doença para aprendermos o valor da vida, para que saibamos o que significa união, como um balde de água fria na nossa cabeça que nos acorda e nos deixa mais atentos. Olhamos mais à nossa volta, percebemos que nossos sentimentos são mais sólidos e visíveis do que pensávamos, despertamos, talvez, para pessoas que estavam perfeitamente invisíveis aos nossos olhos.
A dor une muito mais que a felicidade, porque as pessoas procuram apoiar e se apoiar. E ela nos abre os olhos para Deus.
Não... Tudo não está perdido! Mas nem sempre a solução é a que esperamos ou desejamos. É preciso que, com joelhos no chão e coração aberto possamos estar prontos para receber, não o que merecemos, mas o que precisamos, que seja a cura, a vida ou a consolação.
Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso. Que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitar nossos fardos, não como castigos, mas como lições de vida, dessas que vamos descobrindo devagarinho, que doem, mas que nos levam adiante, sempre vitoriosos, porque sabemos que não carregamos sozinhos.

Letícia Thompson


domingo, 5 de janeiro de 2014

"E Tudo Mudou"...


O rouge virou blush... O pó-de-arroz virou pó-compacto...
O brilho virou gloss... O rímel virou máscara incolor.
A Lycra virou stretch... Anabela virou plataforma...
O corpete virou porta-seios... Que virou sutiã...Que virou silicone.
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento...
A escova virou chapinha.
Problemas de moça" viraram TPM... Confete virou MM.
A crise de nervos virou estresse... A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter... A brilhantina virou mousse.
Os halteres viraram bomba... A ergométrica virou.
A tanga virou fio dental... E o fio dental virou anti-séptico bucal.
Ninguém mais vê...
Ping-Pong... Virou Babaloo.
O a-la-carte virou self-service... O espaguete virou Miojo pronto.
A tristeza... Depressão.
A paquera virou pegação... A gafieira virou dança de salão...
O que era praça virou shopping...A areia virou ringue... A caneta virou teclado.
O long play virou CD...A fita de vídeo é DVD... O CD já é MP3
Um filho onde éramos seis... O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual... A cantada virou torpedo
E do "não"... Não se tem medo.
O break virou street... O samba, pagode... O carnaval de rua virou Sapucaí...
O folclore brasileiro, halloween.
O piano agora é teclado... O forró de sanfona ficou eletrônico.
Fortificante não é mais Biotônico... Bicicleta virou Bis.
Polícia e ladrão virou counter strike... Folhetins são novelas de TV.
Fauna e flora a desaparecer.
Lobato virou Paulo Coelho... Caetano virou um chato... Chico sumiu da FM e TV... Baby se converteu... RPM desapareceu...Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix... Raul e Renato, Cássia e Cazuza... Lennon e Elvis.
Todos anjos... Agora só tocam lira.
A AIDS virou gripe... A bala antes encontrada agora é perdida...
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante... O professor é agora o facilitador...
As lições já não importam mais.
A guerra superou a paz... E a sociedade ficou incapaz... 
De tudo... Inclusive de notar essas diferenças!


Luis Fernando veríssimo

sábado, 4 de janeiro de 2014

"Convivência Nos Dias De Hoje"!!!


Conviver é um exercício impressionante, não é mesmo?
As pessoas parecem assumir inúmeros papéis e os representam...
São tão convincentes que vemos apenas o que elas querem que vejamos.
E é exatamente aí que deveríamos exercitar o outro ângulo, ou seja, filtrar o que vemos, ouvimos e lemos e comparar com nossa experiência de vida, nossos valores e conhecimentos. Não dê seu aval, incondicional, sem a certeza do que assina...
Bom senso, então, é a palavra de ordem.
Uma das coisas mais irritantes é sermos subestimados, é a tentativa de manipulação de sentimentos. Quantas vezes concordamos com algo, quando no fundo não é o que faríamos. Aplaudimos o que nem nos tocou tanto, reverenciamos sem mérito, elogiamos efusivamente o que deveria ser melhorado.
E por quê? Por estar na moda? Para ir “na onda” ? Por ser o esperado? Pra não cair no desagrado? Talvez pra ser aceito? Querendo não magoar?
Faltando com a sinceridade, privamos o outro de um possível crescimento.
Não é uma forma equivocada de ir firmando o seu espaço, o seu EU?
E tudo que aprendemos sobre personalidade própria, atuar com lisura, ter coragem, ser objetivo, ser ético? Na prática não vale? Erguer dois pesos e duas medidas para uma mesma situação. Acender uma vela pra Deus… E outra pro Diabo..
Não permita que manipulem sua pessoa, seus sentimentos. Valorize o que você é.
O que pensam que é de nada vale, se de fato não for. ‘Chute o pau da barraca’, quando a situação assim o exigir.  Seja sincero, quando buscarem sua opinião. Critique, se for preciso, sempre apontando caminhos... E, sim, distribua carinho, mas de forma consistente, por ser a real tradução do que sente.
Aja sempre como gente... Gente de bem... Gente saudável... Gente grande.

Autor Desconhecido

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"Antes Que Elas Cresçam"!!!

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos...
É que as crianças crescem.
Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira... Crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração... Incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que a primeira mentruação foi recebida como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa... Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados.
Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos... Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição...
"Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto".
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Affonso R. de Sant´Anna


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"Canção Das Mulheres"!!!


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco, em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo... ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente... O outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... Uma mulher!

 Lya Luft

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

"Hoje... Tempo de Ser Feliz"!!!!



A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.
Viver é plantar... É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes.
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós,será plantação que poderá ser vista de longe...
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado... As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso... "Alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos"!
Infelicidade, talvez seja o contrário.
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo.
Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje... Sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra.
Cuidado com os semeadores que não lhe amam... Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece... Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores.
Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você... Afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.
Cuidado com os amores passageiros... Eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...
Cuidado com os invasores do seu corpo... Eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...
Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... Eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena...
Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... Elas costumam estragar o nosso referencial da verdade...
Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... Elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho... É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.
Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.
Não coloque um ponto final nas suas esperanças... Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou... E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Vai em frente... Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.
Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.
Isso prova que Ele ainda acredita em você.
E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?)


Padre Fábio de Melo