Somos Anjos e Mestres!
Todos nós sabemos alguma coisa que alguém, em algum lugar, precisa aprender e, por vezes, nós mesmos recordarmos.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

"No Ano Passado"...

Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo!
Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas.
Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:
"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".
Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...
Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não... Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição...
Morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo...
Morte da nossa vida velha para uma vida nova.


Mario Quintana

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

"Perguntas"???

Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...
E você gelou porque o bom daquele momento já passou...
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si... Mas sim o sentimento.
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal...
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então, qual a moral disso tudo?
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração...
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!


Martha Medeiros

"Receita De Ano Novo"!!!

Para você ganhar belíssimo Ano Novo... Cor do arco-íris, ou da cor da sua paz...
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser... Novo.
Novo... Até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior).
Novo... Espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanhe ou qualquer outra birita.
Não precisa... Expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens?  passa telegramas?).
Não precisa... Fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa... Chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem  e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome...Você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 29 de dezembro de 2013

""Ficar Triste"!!!

Irei falar sobre um dos tópicos, para mim, mais cruciais e importantes da sociedade pós-moderna: a questão da felicidade. Na realidade, será apenas uma abordagem, de muitas, dessa questão, justamente me apegando ao contrário, de algum modo, que é a questão da tristeza.
Bem, para começo de conversa, a felicidade é basicamente o principal objetivo de todo o ser humano (pelo menos civilizado - se ainda fôssemos animais irracionais, o objetivo primário, naturalmente, seria sobreviver, procriar e garantir a manutenção da espécie)... Mas não somos irracionais.
E o ser humano, por isso, primariamente, busca ser feliz. E, durante os muitos séculos de nossa existência, essa felicidade foi buscada de muitas maneiras diferentes.
A questão é que, hoje, há talvez uma super valorização da felicidade que causa um problema muito grave. Vemos em séries de televisão, filmes, revistas e pelas redes sociais, um mundo onde todos são felizes, o tempo inteiro; onde ser feliz, como bem me disseram uma vez, parece uma obrigação, mesmo quem não é, tenta parecer assim no facebook, no  twitter e etc... (com suas raras exceções).
O que isso cria? Uma impressão de que ser feliz o tempo inteiro é normal, de que todos são assim, de que todos devem ser assim. E o que isso cria num indivíduo normal, que naturalmente não é feliz o tempo inteiro? Uma simples pergunta: se eu não sou feliz assim, será que há algo de errado comigo?
E o maior problema é quando essa pergunta se torna uma afirmação... Há, de fato, algo de errado comigo.
Vejamos bem. A tristeza é um sentimento, como outro qualquer, como o sentimento de estar feliz (e não ser feliz). E, como todo o sentimento, ele é irracional (afinal, sentimentos são emoções) e independe de qualquer fator lógico externo para ocorrer. É claro que muitas vezes nos sentimos felizes por um motivo evidente (tivemos um filho! yay!) e nos sentimos tristes por um motivo evidente (perdemos um ente querido, etc...).
Mas em muitos casos não há motivo algum para nenhuma das duas emoções, elas simplesmente acontecem. E podem acontecer por uma quantidade tão grande de fatores (que estão até mesmo ligados à alimentação e à química do corpo) que é simplesmente impossível termos controle sobre elas. E é aí que mora o problema...
Nossa sociedade nos ensina a simplesmente não aceitar que estejamos tristes.
Como se a tristeza fosse um sentimento que precisa ser eliminado e que pode ser controlado, e que aqueles que estão tristes são os excluídos. A questão é que, como com toda emoção, controlá-la não é possível. O que acontece, então, é que o indivíduo entra em um ciclo vicioso negativo.
Se sente triste, não consegue aceitar, e como não consegue mudar, se sente ainda mais triste e ainda mais frustrado e, como dito anteriormente, passa achar que é um problema dele, que há algo de errado com ele, quando, na realidade, o problema está na sociedade... Na mentalidade por ela criada e transmitida.
A tristeza não é algo negativo. E nem deve, necessariamente, ser visto como oposto a ser feliz. É completamente natural estar triste por algum motivo e por um bom período de tempo até, sem que se deixe de ser feliz. O que a sociedade precisa é entender que estar triste é algo natural e, na realidade, positivo, pois se trata de um processo essencial à mente e ao corpo para a construção de um indivíduo saudável. Isto é... É necessário "abraçar" essa tristeza em alguns momentos em vez de tentar combatê-la e de, inutilmente, tentar transformá-la em felicidade (o que leva ao ciclo vicioso falado anteriormente).
Além disso, é necessário também repensar um pouco a questão da mídia, que a todo momento coloca o estar feliz o tempo inteiro como algo possível (o que não é) e normal; excluindo todos aqueles indivíduos que não estejam assim. Isso, assim como nas questões de padrões estéticos, acaba criando um padrão ilusório e inatingível, que leva inúmeras pessoas a se sentirem tão excluídas, mas tão excluídas, que a elas parece nem ser mais possível fazer parte, funcionalmente, dos ambientes sociais... E é claro que, naturalmente, a criação desse padrão ilusório tem muito a ver com uma sociedade de consumo.

Leonardo Schabbach

sábado, 28 de dezembro de 2013

"Convivência... A Arte Da Felicidade Ou Da Guerra"???

Creio que não haja exercício mais difícil nesta vida do que conviver com o outro. Aceitar as diferenças e administrar os conflitos, sem que isso se torne uma guerra trata-se, certamente, de uma charada sagrada.
Sim, porque sem a convivência nos tornamos como que sem propósito.
Afinal, embora muitas vezes nos esqueçamos ou prefiramos ignorar esta verdade, o fato é que tudo o que fazemos e somos está a serviço de apenas um objetivo... Sermos reconhecidos e amados.
Porém, é também na convivência que reside nosso maior desafio, o mais humano e intrigante aprendizado, o mais intenso conflito a que nos submetemos durante toda nossa existência, do primeiro ao último suspiro!
É quando todos os nossos sentimentos - um a um – ficam aflorados, expostos, escancarados... Algumas vezes de forma linda, mágica, encantadora. Mas outras vezes, de forma ridiculamente mesquinha, pequena, assombrada...
Se considerarmos que passamos a maior parte de nosso tempo no ambiente de trabalho, haveremos de considerar que são as relações nutridas neste lugar que nos servem como práticas mais recorrentes.
Embora, geralmente, não estejam aí nossos encontros mais caros, é no trabalho que trocamos nosso comportamento por um valor determinado, previamente combinado, estejamos satisfeitos ou não com este montante.
Portanto, este pagamento nos induz, muitas vezes, a agir de modo comedido, engessado, como quem cumpre um script sem considerar os verdadeiros sentimentos.
Acontece que não fomos feitos para o fingimento e sim para a autenticidade, seja ela bonita ou não. Assim, mais cedo ou mais tarde, é quem realmente somos que fica em evidência e é a partir daí que encontramos bem-estar ou desespero, alegria ou angústia, prazer ou dor,conciliação ou tormento.
Justamente por isso que acredito piamente ser a gentileza nosso maior trunfo. Obviamente que não falo da gentileza protocolar, mas daquela genuína, capaz de promover a paz nos relacionamentos do cotidiano. Por isso, embora realmente seja difícil praticá-la em algumas ocasiões, penso que é urgente começarmos a ser gentis com aqueles que dividem conosco o ambiente de trabalho e com quem compartilhamos a mesma casa, o mesmo quarto e a mesma cama.
Por quê? Pra que? Até quando?
Se ao menos tentarmos e nos abrirmos para sentir os benefícios que a gentileza pode trazer para nossas vidas, tanto do ponto de vista interno, quanto relacional, certamente faremos um esforço.

A paz não é um estado primitivo paradisíaco, 
nem uma forma de convivência regulada pelo acordo. 
A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos.
 A paz é um ideal.
(Hermann Hesse)


Rosana Braga

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

"De Repente"...


De repente...
Num momento fugaz...
Os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente...
Num instante fugaz, as taças se cruzam e o champagne borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.
De repente... Os olhos se cruzam... As mãos se entrelaçam.
Os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração... PAZ e AMOR.
De repente...
Não importa a nação... Não importa a língua...
Não importa a cor... Não importa a origem...
Porque sendo humanos e descendentes de um só Pai, lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.
De repente...
Sem mágoa... Sem rancor... Sem ódio...
Cantamos uma só canção, um só hino... O da LIBERDADE.
De repente...
Esquecemos e lembramos do futuro venturoso, e de como é bom VIVER.

 Autor Desconhecido

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

"Uma Árvore Dentro Do Meu Coração"!!!!

Quisera Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os meus amigos.
Os antigos e os mais recentes...
Aqueles que vejo a cada dia e os que raramente encontro...
Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos...
Os constantes e os intermitentes...
Os das horas difíceis e os das horas alegres...
Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram...
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles a quem conheço apenas as aparências...
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo...
Meus amigos humildes e meus amigos importantes..
Os nomes de todos que já passaram por minha vida.
Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas  lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor.

 FELIZ NATAL!

GotinhaMRL
 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

"O Mistério Da Árvore De Natal"!!!

Nestas épocas natalinas nossos pensamentos e orações voltam-se para o nascimento do menino Jesus. Ainda que essa festa tenha se tornado mais mercantilista que religiosa, onde quer que estejamos ouvimos músicas angelicais que enternecem nossos corações e vemos as luzes brilharem num espetáculo à parte...
Piscantes e coloridas, alegram nossas vistas. Os enfeites marcadamente vermelhos alegram nossos corações. As árvores-de-natal são o que mais me chamam atenção. Tanto pelas suas belezas como pelo trabalho delicado para montá-las.
Existe coisa mais sem graça que uma árvore-de-natal desligada? Desligada, ela se compara a uma árvore morta. Ligada, se assemelha a uma árvore repleta de flores, frutos ou cheinha de pássaros brincando em seus galhos. Esta é a árvore que gosto de ver. Aqui perto de casa `plantaram` uma árvore-de-natal bem grande no meio do canteiro que separa as pistas. É linda! À noite os motoristas diminuem a velocidade só para admirá-la. Durante o dia é uma árvore morta. A gente nem olha.
Essa beleza piscante e vermelha independe da cidade ou do país. Cada qual quer mostrar sua árvore grande e bela. Aqui em Brasília a Torre de TV forma uma linda árvore iluminada. Na Esplanada dos Ministérios as árvores naturais ficam ainda mais belas com seus troncos e galhos cobertos com pisca-piscas que não se cansam de acender e apagar.
Essa incessante alegria dos pisca-piscas energizam nossa paz, as músicas acalmam o corre-corre do dia e as árvores nos convidam para subir em seus galhos.
As árvores de verdade nos dão seus frutos e convidam os meninos traquinas a largarem seus computadores e subirem em seus galhos. As natalinas convidam adultos e traquinas a admirar suas luzes piscantes e enfeites vermelhos.
Suzana enche-se de felicidade nesses dias natalinos. Sabe o dia certinho de montá-las e desmontá-las... E espera ansiosamente.
–Trinta de novembro e seis de janeiro, não pode passar desse dia, senão... - Disse-me ela cheia de mistério

João Rios Mendes

domingo, 22 de dezembro de 2013

"Fazendo de Conta"...

Se o mundo fosse uma brincadeira de faz-de-conta, faríamos de conta que tudo é sempre bonito.
E mesmo se o mundo não é um grande livro de contos de fadas, estamos sempre querendo fazer de conta.
Fazemos de conta que somos felizes... Que o amor não acabou, que ainda existe desejo. Tentamos nos convencer que todas as decisões que tomamos no passado foram acertadas. 
Talvez por medo de termos que confessar que em algum lugar da nossa vida, falhamos... É difícil ter que admitir que nos enganamos de caminho.  Mas, o mais difícil é pensar que vamos decepcionar outros. Apesar de tudo, o que os outros vão pensar pesa muito nas nossas vidas.
Assim vamos fazendo de conta que está tudo bem.
E chega um dia onde não encontramos mais saída. E a gente chora...
Chora na encruzilhada onde se encontra... Chora no labirinto da vida, onde não queremos nem ir à frente e nem voltar atrás, mas sabemos que teremos que achar o caminho de qualquer jeito. E lamentamos o não saber o que fazer. Nos sentimos perdidos mesmo quando queremos fazer de conta que não.
Pensamos que seria melhor fingir que não existe problema nenhum; ou que podemos passar uma borracha e recomeçar tudo; ou então nos dizemos que bom mesmo seria voltar à infância inocente, sem esses "problemas de adultos" e até ir dormir mais cedo para que amanhã chegue logo. Porque agora, às vezes desejamos que nunca chegue...
Mas somos adultos, mesmo se nosso eu criança se sente perdido. Somos adultos e donos da nossa vida, das nossas vontades, embora intimamente sintamos a necessidade de pedir que alguém decida por nós para nos livrar do peso da responsabilidade da escolha.
É preciso enfrentar a realidade, mesmo que doa... É preciso ter a coragem de tomar uma decisão e fazer escolhas, mesmo se daqui a dez anos vamos perceber que nos enganamos de caminho. Se enganar não é pecado... Pecado é se saber enganado e continuar no mesmo trilho. É uma ofensa ao próprio eu.
Dê a você mesmo a oportunidade de ser feliz, sendo quem é, como é. Saia do marasmo do dia-a-dia que mata e construa algo sólido onde se apoiar.
A vida não espera por nós e não é por fingir que o tempo não passa que os relógios vão parar. Chorar é bom e pode aliviar as tensões, mas nunca resolveu problema nenhum. Enxugue então suas lágrimas para que tenha uma visão mais clara do que é sua vida.
Tire a máscara do faz-de-conta e viva de cara lavada, mesmo se no momento não for o melhor que você tenha para apresentar ao mundo. Com o tempo você vai aprender que tudo fica mais fácil e você se sentirá aliviado. Não se pergunte o que vai fazer depois: aprenda com seus erros e dê o melhor de si.
Dê a você mesmo uma chance de ser feliz, porque ninguém vai fazer isso por você.

Letícia Thompson

sábado, 21 de dezembro de 2013

"O Espírito Do Natal"...

Deixa eu ver se o "Espírito do Natal"  já está na sua casa.
Não, não quero ver a árvore iluminada na sala, nem quero saber quanto você já gastou em presentes.
Quero, sim, sentir no ambiente a mensagem viva do aniversariante deste dezembro mágico... Toda a família está unida? O perdão já eliminou aquelas desavenças que ocorrem no calor das nossas vidas?
Não quero ver a sua despensa cheia, quero saber se você conseguiu doar alguma coisa do que lhe sobra, para quem tem tão pouco, às vezes nada.
Não exiba os presentes que você já comprou, mesmo com sacrifício...
Quero ver aí dentro de você a preocupação com aqueles que esperam tão pouco, uma visita, um telefonema, uma carta, um e-mail...
Quero ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os filhos, em amigos que se reencontram e podem parar para conversar, no respeito do celular desligado no teatro, na gentileza de quem oferece o banco para o mais idoso, na paciência com os doentes, na mão que apóia o deficiente visual na travessia das ruas, no ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido.
Quero ver o espírito de Natal invadindo as ruas, respeitando os animais, a natureza que implora por cuidados tão simples, como não jogar o papel no chão, nem o lixo nos rios.
Não quero ver o Natal nas vitrines enfeitadas, no convite ao consumo, mas no enfeite que a bondade faz no rosto das pessoas generosas.
Por fim, mostre-me que o Espírito do Natal entrou definitivamente na sua vida, através do abraço fraterno, da oração sentida, do prazer de andar sem drogas e sem bebidas, do riso franco, do desejo sincero de ser feliz e, de tão feliz,  não resistir ao desejo de fazer outras pessoas também felizes.
Deixe o Natal invadir a sua alma, entre os perfumes da cozinha que vai se encher de comidas deliciosas, no cheiro da roupa nova que todos vão exibir, abrace-se à sua família e façam alguns minutos de silêncio, que será como uma oração do coração, que vai subir aos céus, e retornar com um presente eterno e duradouro... O suave perfume de Jesus... Perfume de paz, amor, harmonia e a eterna esperança de que um dia todos os dias serão como os dias de Natal.

"Feliz Natal"
Que o Menino Deus abençoe seu lar, trazendo muita Luz e Paz!

GotinhaMRL


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

"O Tempo"!!!



A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais...
Não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

 Mário Quintana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

"Medo... Vergonha... Culpa"!!!


Falo aqui, do que caracteriza os sentimentos... Medo ... Vergonha... Culpa!
Como são produzidos e a diferença entre eles. Embora a maioria das pessoas faça uso constante das palavras medo, vergonha e culpa, poucos têm conhecem seu significado.
Uso sempre uma comparação polêmica para tentar definir a condição humana: somos um mamífero parecido com o macaco, mas possuímos um computador sofisticado instalado no cérebro. Não sabemos muito bem como utilizar o computador, como ele funciona. Fizemos progressos, mas ainda temos um longo caminho a percorrer.
O mamífero homem tem múltiplos desejos. O principal freio à realização de alguns deles é o medo, exatamente como ocorre nas outras espécies. Trata-se de uma defesa que faz parte do "instinto" de auto-conservação, processo inato cuja finalidade é afastar o animal dos perigos reais.
Assim, quando um cachorro está com fome, o desejo o impulsionará na direção de algum alimento. Se, no entanto, uma onça estiver por perto, ele fugirá, pois o medo é maior do que o desejo de comer, maior do que a fome. Um homem sem recursos pretende assaltar um transeunte. Nota, porém, que um carro da polícia se aproxima. Tenderá, então, a desistir do roubo para evitar ser preso.
Nos seres humanos, o receio da represália (ou da punição divina) às vezes constitui a única barreira entre fazer e deixar de fazer.
A razão – é assim que chamamos nosso computador – poderá introduzir freios mais elaborados, modificando o jeito de ser e de agir. Esses freios não existem em todas as pessoas. Na minha opinião, pensar o contrário foi um dos grandes erros da psicanálise. Acredito que Freud generalizou e concluiu a partir de suas vivências individuais. O método não se revelou adequado, pois há diferenças consideráveis entre indivíduos da mesma espécie.
Feita a ressalva, vamos ao primeiro degrau desse processo mais sofisticado de limitação da conduta. Ele não se alicerça no medo... Relaciona-se à vergonha.
Ao agir de forma censurável (por exemplo, ao roubar, chantagear, desejar uma relação sexual proibida), a pessoa teme que alguém a surpreenda. Tal sentimento não está só ligado ao receio de represálias, mas também à possibilidade de ser desprezada ou ridicularizada pelos demais. Nesse caso, a punição não é a prisão ou a violência... É a humilhação.
Quando nos sentimos envergonhados, reagimos a um acontecimento externo que irá nos prejudicar. A represália não é física e, sim, moral. A gente não apanha; enfrenta um sorriso de desprezo, capaz de gerar um sofrimento maior do que uma surra. Evidentemente é necessária a intermediação da razão para que esse processo, ligado à vaidade e à preocupação com a nossa imagem, possa se transformar em um poderoso freio. Nada semelhante ocorre com outros animais.
O cachorro não sente vergonha se for pego fazendo xixi no tapete da sala, apenas tem medo de ser castigado. A reação psíquica mais sofisticada não é a vergonha... É a culpa.
Muitas pessoas usam essa palavra, mas desconhecem seu verdadeiro significado. Acredito que a maioria dos seres humanos nunca experimente tal sentimento. Trata-se de uma operação elaborada que pressupõe a capacidade de se colocar no lugar do "outro".  Os egoístas, por exemplo, não pensam nessa possibilidade e, conseqüentemente, não sentem culpa. Nada impede, porém, que usem a expressão: "Estou arrependido pelo que aconteceu". Não basta dizer. É preciso agir de acordo. Devemos nos guiar mais pelas ações do que pelas palavras das pessoas.
Quando me coloco no lugar do "outro" e percebo que ele está sofrendo, sinto pena. Se concluir que foi meu comportamento a causar uma dor indevida, a pena se transforma numa tristeza profunda... A essa emoção chamamos de culpa. Ela é nosso maior freio, um freio interno poderosíssimo, que torna o errar realmente humano. Imagine a cena... Um rapaz se prepara para dar um soco. No momento de agir, pensa na situação inversa: vê o golpe atingindo o seu próprio rosto e experimenta a mesma dor que ia provocar. Sofre e, ao sofrer, o braço se paralisa...Vivenciar o papel da vítima freia a ação violenta. Em vez de tristeza, o autocontrole propicia alegria. Infelizmente, às vezes, o bloqueio ocorre até quando temos direito à defesa e, deixando de reagir, passamos a ser agredidos. Aí, o freio é uma faca de dois gumes e pode prejudicar as pessoas mais sensíveis, capazes de experimentar a verdadeira culpa


Flávio Gikovate


domingo, 15 de dezembro de 2013

"Jornadas"!!!

Há muitos tipos de jornada em nossa vida; muitos caminhos, muitos lugares; enfim, muita coisa ao mesmo tempo. E as opções nos parecem tão distintas: às vezes nos soam difusas, às vezes tortuosas. E a mais assustadora das jornadas é justamente aquela que precisamos trilhar sozinhos, sem aparente ajuda ou apoio; nada além da pura confiança, daquele palpite certeiro, daquela intuição que nos impulsiona a buscar o novo e o obscuro, por mais que o medo do fracasso esteja sempre por perto, por mais que as dificuldades a nós impostas pareçam se agigantar diante de nossos sonhos e esforços.
Mas nenhum sujeito adentra uma jornada sozinho...
Ninguém se atira na vida despreparado, por mais que muitas vezes possamos nos enxergar na mais completa solidão.
A “jornada do herói” de cada um não é necessariamente uma batalha de apenas um sujeito contra o mundo. Pois, como sujeitos, somos muitos. Somos feitos dos outros: de nossos pais, de nossos amigos, de nossos professores; enfim, de todas as pessoas que nos amam e que nós amamos, e com as quais já nos deparamos, mesmo que por um segundo, nessa vida.
Ninguém deve ter medo de fazer escolhas, mesmo que pareçam absurdas, mesmo que elas pareçam nos deixar só. Pois todos eles estarão lá, todas as pessoas que foram importantes para aquela decisão. E elas continuarão lá, dentro de cada um, dentro de cada boa lembrança, de cada boa conversa, de cada bom conselho. Elas estarão sempre prontas para nos fazer derrubar qualquer obstáculo, prontas para nos preparar a alcançar qualquer objetivo.
Uma jornada é uma escolha... Uma escolha gera um caminho... E um caminho deve ser percorrido. Mas, acredite... Ninguém o faz sozinho!


Leonardo Schabbach

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"A Bagagem"!!!

Quando sua vida começa,você tem apenas uma mala pequenina de mão.
A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que são importantes .
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher...
Ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.
Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem...
Ou você pode aliviar o peso, esvaziar a mala.
Mas, o que tirar ? Você começa tirando tudo para fora.
Veja o que tem dentro... Amor, Amizade ... Nossa!
Tem bastante, curioso, não pesa nada.
Tem algo pesado ... você faz força para tirar... Era a Raiva, como ela pesa!
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, Medo, Pessimismo.
Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala.
Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um Sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem.
Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade!
Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a Tristeza.
Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.
Procure então o resto, a Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor.
Tire a Preocupação também... Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela.
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro de novo, heim! Agora é contigo.
E não esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO ...

A.M.Ferrari
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Ao Sentimento Profundo"!!!

É difícil escrever sobre a nossa sociedade, sobre a vida que levamos, sobre todas as coisas que, no fundo, não estão certas nesse mundo líquido que habitamos, nesse cenário informe que nos molda o tempo inteiro.
Talvez o primeiro passo seja falar com sinceridade, com honestidade. Porque neste pequeno universo sistemático, de superficialidade, de padrões, de eficiência, aprendemos, desde sempre, a não sermos honestos, a enganarmos os outros, a mentirmos quando estamos triste ou a fingirmos que não nos importamos ao nos depararmos com alguém necessitado. É uma falta de honestidade, de transparência, com tudo e com todos, que nos leva a uma vida em sociedade ilusória, que nos leva a ignorar o que muitas vezes sabemos haver dentro de nós: medos, inquietações, revolta e, principalmente, pensamento.
O mundo hoje não nos deixa pensar. Não somos honestos o suficiente para admitirmos que há algo de errado, há muito de errado; muito o que queremos abandonar, muitas coisas contra as quais queremos a revolta. Mas não fazemos nada, pois desde sempre nos foi ensinado a sermos passivos, a escondermos questões fundamentais que deveriam estar expostas.
Quem nunca pensou que o mundo está inteiro errado? Que as coisas não podem ficar assim? Ou que não devem ficar assim? É uma inquietação de todos, faz parte da essência de cada ente, de cada um de nós. Sabemos que essa sociedade que vemos todos os dias não nos basta, que não pode ser benéfica. É uma mão que força todos à eficiência, a uma batalha para se provar melhor do que outro, para superar o outro...
Acontece no mercado de trabalho, nas escolas, nos esportes... Acontece o tempo inteiro. Somos repetidamente forçados a alcançar metas que nada têm haver conosco, que nos empurram a padrões de competência, de beleza, de riqueza e de comportamento. Mas, no fundo, há um sentimento, uma força que nos diz, dia após dia, que há algo de errado; que um mundo assim não deveria existir, ou melhor, que não pode existir.
A agonia sobe e toma todo o corpo. Por que não fazemos nada? Por que, por mais que saibamos que as coisas estão erradas, não conseguimos agir? Por que, por mais que tenhamos noção de todo o sistema, ele continua a nos oprimir a realizar sempre as mesmas coisas, a desejar sempre as mesmas coisas, e sempre da mesma maneira?
E este paradoxo nos congela. Ficamos cada vez mais inertes, mais presos a um mundo particular ilusório. Para pensar, pode não haver tempo, mas a questão é maior do que essa... Pensar é doloroso. E, por isso, somos cada vez mais anestesiados, deixamos de ser honestos conosco e com o mundo, nos atiramos a produtos cada vez mais superficiais, como se aquilo fosse capaz de nos preencher, como se tudo estivesse perfeito.
Parece que o pensamento, que os sentimentos mais profundos, não devem ser acessados, não devem ser sentidos e revirados. Até mesmo admitir essas questões incomoda, traz um certo grau de tristeza. Uma tristeza estranha e chata, debilitadora, tão poderosa quão maior for o tempo que nos acostumamos a ignorá-la. E isso nos dá medo, nos faz recuar, pois não condiz com o padrão social, nos impede de chegar onde temos que chegar, mesmo que, no fundo, não queiramos.
Então, desiste-se dá luta, entrega-se a uma sociedade imóvel, ignora-se o que está cá dentro, como se sequer existisse, e inebria-se com produtos e mais produtos, com itens de consumo, sejam eles físicos ou culturais, que apenas anestesiam a dor, os pensamentos e todo aquele sentimento que grita por mudança...
E é assim que seguimos, em um mundo cada vez mais desigual, tornando-nos cada vez menos combativos e quase mortalmente deficientes.


  Leonardo Schabbach 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

"Faleceu Ontem"...


Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo...
"SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".


Luís Fernando Veríssimo

domingo, 8 de dezembro de 2013

"A Felicidade Possível"!!!


Só quem está disposto a perder tem o direito de ganhar. Só o maduro é capaz da renúncia. E só quem renuncia aceita provar o gosto da verdade, seja ela qual for.
O que está sempre por trás dos nossos dramas, desencontros e trambolhões existenciais é a representação simbólica ou alegórica do impulso do ser humano para amadurecimento.
A forma de amadurecer é viver. Viver é seguir impulsos até perceber, sentir, saber ou intuir a tendência de equilíbrio que está na raiz deles (impulsos).
A pessoa é impelida para a aventura ou peripécia, como forma de se machucar para aprender. De cair para saber levantar-se e aprender a andar...
É um determinismo biológico: para amadurecer há que vive,r sofrer as machucadelas da aventura e da peripécia existencial.
A solução de toda situação de impasse só se dá quando uma das partes aceita perder ou aceita renunciar (e perder ou renunciar não é igual, mas é muito parecido; é da mesma natureza). Sem haver quem aceite perder ou renunciar, jamais haverá o encontro com a verdade de cada relação. E muitas vezes a verdade de cada relação pode estar na impossibilidade, por mais atração que exista.
Como pode estar na possibilidade conflitiva, o que é sempre difícil de aceitar.
Só a renúncia no tempo certo devolve as pessoas a elas mesmas e só assim elas amadurecem e se preparam para os verdadeiros encontros do amor, da vida e da morte. Só quem está disposto a perder consegue as vitórias legítimas.
Amadurecer acaba por se relacionar com a renúncia, não no sentido restrito da palavra (renúncia como abandono), porém no lato (renúncia da onipotência e das formas possessivas do viver).
Viver é renunciar porque viver é optar e optar é renunciar.
Renunciar à onipotência e às hipóteses de felicidade completa, plenitude etc é tudo o que se aprende na vida, mas até se descobrir que a vida se constrói aos poucos, sobre os erros, sobre as renúncias, trocando o sonho e as ilusões pela construção do possível e do necessário, o ser humano muito erra e se embaraça, esbarra, agride, é agredido.
Eis a felicidade possível: compreender que construir a vida é renunciar a pedaços da felicidade para não renunciar ao sonho da felicidade.

Arthur da Távola

sábado, 7 de dezembro de 2013

"Quando Me Amei De Verdade"!!!


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato...  E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!!

Charles Chaplin