Somos Anjos e Mestres!
Todos nós sabemos alguma coisa que alguém, em algum lugar, precisa aprender e, por vezes, nós mesmos recordarmos.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Corações cansados precisam de férias!

Corações cansados precisam tirar férias antes de viver um novo amor.
Pressa de viver as paixões, precário conhecimento dos parceiros e idealizações causam frequentes tropeços na vida amorosa, que machucam e desgastam. Nessa hora, em lugar de sair por aí à caça de mais uma relação equivocada, o melhor é relaxar, perdoar e esquecer os “ex”, repensar a própria história e ficar sozinho por um tempo, assimilando as lições das experiências passadas.
A busca do amor não é um percurso sem armadilhas e descaminhos. O sofrimento está sempre à espreita. Isso porque há, entre os seres humanos, muito mais desejo e amor irrefletido do que a preocupação em conhecer a pessoa que despertou esses sentimentos. 
E o desconhecimento, sabemos, é um perigo. Claro que as delícias afetivas e sexuais muitas vezes compensam os riscos e eventuais dissabores a serem enfrentados com um estranho. Mas às vezes os desencontros são tantos que o coração fica exaurido e sem esperanças,  implorando por férias! Cá entre nós, esta pode realmente ser uma boa ideia. 
Relaxar um pouco, repensar a própria história, curtir a vida de forma independente, exercer a solteirice e a disponibilidade são boas maneiras de curar uma desilusão.
Além disso, conseguir ficar sozinho e bem durante algum tempo pode ser uma indicação tanto de saúde quanto de maturidade.
O fato é que o amor também pode maltratar. Sigmund Freud (1856-1939), o fundador da ciência do inconsciente, dizia que nunca estamos tão desprotegidos contra o sofrimento do que quando amamos, e que nunca nos sentimos tão infelizes do que quando perdemos o amor. Mas quem vai trocar uma paixão, mesmo que insensata, para seguir a sabedoria dos grandes pensadores? 
O coração é mais forte do que a mente, e esta dificilmente o pode controlar.
Há, naturalmente, aqueles que acertam nas escolhas. Algumas pessoas têm um incrível talento para conjugar amor e bom senso. Porém nem todos são tão felizes. 
Com frequência, a paixão “queima a partida” e sai na frente do conhecimento. É como se o “Messias” surgisse subitamente na pele daquele gato ou daquela gata, com a promessa de acabar com todas as carências e inaugurar um tempo de amor e felicidade.
Até mesmo quando as relações dão certo, há armadilhas a enfrentar. Como somos todos viúvos de relações imaginadas como perfeitas, as satisfações reais nunca parecerão completas. Essas fantasias de perfeição em nosso inconsciente estão na raiz da inconstância e da procura incessante pelo amor. Pior: a ideia do amor ideal não está só em nossa cabeça. Ela é vendida no mundo atual tanto pela televisão, quanto pelo cinema e pela publicidade. 
Tudo isso contribui para a intolerância e a insatisfação com os relacionamentos reais (às vezes, convém lembrar, eles são mesmo insustentáveis e é insensato tentar mantê-los).
É por todos esses fatores, e muitos outros, que o coração — velho de guerra! — às vezes quer um descanso! Mas não é fácil dar a ele as merecidas férias.
Importante também dizer que essas férias de que falamos não podem significar um mergulho na vulgaridade dos tempos “líquidos” atuais, uma viagem ao reino das “periguetes” ou dos “perigueteiros”. A boa pausa é para meditação, não para a libertinagem.
Quem realmente quer conceder uma folga ao coração precisa perdoar e esquecer os “ex”, aprender com a experiência, dela extraindo uma lição — quem sabe? —, que pode ser o prelúdio de um novo e exitoso amor.

Paulo Sternick
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A alma só envelhece se permitirmos!



Chega a velhice um dia...
E a gente ainda pensa que vive...
E adora ainda mais a sua vida!
Por que é que os jovens, olham os velhos, homens e mulheres já um pouco gastos, de cima para baixo?
São quase sempre os outros que nos revelam que somos velhos...
A velhice da dimensões líricas às coisas vulgares.

Os cabelos brancos, são uma coroa de glória a quem se encontra no caminho da justiça.
Ao envelhecermos, sorrimos da vida e de todo seu conteúdo. Deixamos a vida e a morte para trás, vivemos mais o dia-a-dia.
Envelhecemos como as tempestades; encaminhamo-nos sem ressentimentos para as cores alvas da bonança.
Na juventude, todos os caminhos iam... Agora todos vêm. A casa é acolhedora, os livros poucos, a sabedoria enorme.

Em relação aos sentidos, dizia Platão:
"A velhice traz muita paz e liberdade. Pois, quando os desejos se acalmam e distendem... Ficamos livres de inúmeros e furiosos senhores.
Quanto às lamentações, aos aborrecimentos domésticos, só contam uma causa... Não a velhice; porém o caráter".

Quando jovens, ficamos horrorizados com a idéia de chegarmos a envelhecer, pois acreditamos que não poderemos fazer todas as coisas que nos agradam... Porem, quando a velhice chega... Descobrimos que já não cultivamos o desejo de fazê-las.
Com a idade, perdemos os reflexos rápidos e inconscientes, mas ganhamos à idade das reflexões.. A Sabedoria!


Na velhice tomamos furiosamente, uma dose de... " Elixir de Novocaína", enquanto os moços... Tomam coca-cola e cocaína.


GotinhaMRL

Sobre estar Sozinho...

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade..
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...


 Flávio Gikovate

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Que Caminho você vai Escolher?

Não basta apenas constatar que o mundo muda cada vez mais rápido.  É preciso dar um passo a mais e abrir a mente para pensar além do óbvio e não perder as oportunidades que esse novo mundo tem a oferecer”.
O autor da frase acima é Mario Sergio Cortella, filósofo, mestre e doutor em Educação que vai trazer à sexta edição da ExpoVendaMais uma visão completamente diferente de um assunto debatido no mundo corporativo exaustivamente: a inovação.
Para Cortella, existem três grandes fatores que limitam a percepção das pessoas sobre as inúmeras possibilidades que o mundo em constante mudança oferece, e eles devem ser combatidos dia após dia.
“O primeiro deles é a limitação mental, a recusa em abrir a cabeça para aquilo que é novo, diferente. É por conta disso que hábitos arraigados na cultura de uma pessoa ou empresa acabam se transformando em âncoras que imobilizam”, explica. “Em segundo lugar está o cinismo ético. Ou seja, a pessoa ou grupo até anuncia boas coisas como valores, mas na prática age completamente diferente do que se propôs”, analisa.  “O último fator é a
arrogância na suposição que algo tem que ser feito exatamente como sempre foi, já que foi assim a vida toda. Essa é uma atitude extremamente perigosa, porque é auto-destrutiva”, conclui.
Porém, Cortella não quer que os participantes do evento continuem sofrendo por conta destes males. Por isso, ao longo de sua apresentação vai trabalhar três grandes linhas de atitude que são necessárias para deixar de lado os fatores negativos e começar a abrir a mente para novas possibilidades. 
           São elas:
 1.Generosidade Mental – ensinar o que se sabe;
 2.Coerência ética – praticar o que se ensina;
 3.Humildade intelectual – perguntar o que se ignora.

Como saber se a hora chegou?

Apesar de mudança ser sempre importante para oxigenar cérebros e equipes, muitas vezes o ditado “não se mexe em time que está ganhando” é válido e deve ser levado em consideração antes de fazer qualquer movimento brusco.

Por isso, o mais importante é entender se a hora de mudar realmente chegou, e Cortella tem uma boa dica para facilitar a identificação deste momento.
“Todas as vezes em que se perde impulso e vitalidade, que se nota o recuo da competitividade, da produtividade, da rentabilidade e da lucratividade é sinal de que há uma ameaça à sustentabilidade no futuro. E aí é possível saber que a hora de mudar chegou”.
No entanto, é preciso agir com cautela e escolher a postura certa para dar início à mudança. Cortella separa dois perfis que normalmente entram em ação em situações como esta: os audaciosos e os aventureiros.
Segundo ele,  audacioso é aquele que... Planeja, avalia, estrutura, organiza e vai.  Aventureiro é aquele que vai sem ter estruturado, planejado, organizado. "A  frase clássica do aventureiro é vamo que vamo, ou seja, primeiro a gente enlouquece depois a gente vê como é que fica. O audacioso é aquele que antecipa, organiza, prepara e aí vai”, explica.

No mundo corporativo, as empresas audaciosas normalmente são as que crescem nesses momentos de oportunidade. Já as aventureiras, apenas se arriscam e
quebram. Que caminho você vai escolher?
                                                                             
M.S. Cortella

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Para se tocar o Amor



Para se tocar o amor...

É preciso uma clave singular, que expresse
tessitura ímpar, que não admite mudança de
linha. Não pode ser de dó... O amor não pode
ser mediano... Há de ser de fá ou sol... O
amor há de ser sempre extremado  — para se
tocar o amor.

Não é preciso ser tônico — estável.
Nem subdominante ou superdominante.

O amor que se toca na clave de fá, másculo e
viril, é sempre forte (ƒ), fortíssimo (ƒƒ) ou
fortessíssimo (ƒƒƒ). Mas de beleza sem par é
o amor pianíssimo (pp), presto ou
prestíssimo, com tempo rubato.

O amor que soa em clave de  sol guarda a beleza
feminina, a ginoclave... Em quinto grau,
dominante e instável, denota a natureza
feminina, pede sempre resolução tônica ou
acordes substitutos. O amor feminino admite
qualquer altura, dinâmica e cinética, mas
sobressai-se à mezzo forte, em larghetto ou
andantino.

No amor a tablatura é única para todos os
instrumentos...
Não permite acordes, só intervalos, nem
mesmo, e muito menos, tríades.

Há de ser tocado tão somente em duas notas,
intervalos simples e compostos, aumentados
quando possível e harmônicos...

Admite-se blue notes, sustenidas ou
abemoladas, mas devem ser sempre seguidas de
um andante cantabile, um allegro ou vivace,
no amor não se admite rallentar-se: nunca,
jamais — para se tocar o amor. 

L.E.Dinardi
(em memória a Vinicius) 

Ecologia Mental



A  ecologia mental, chamada também de ecologia profunda, sustenta que as causas do déficit da Terra não se encontram apenas no tipo de sociedade que atualmente temos.
Mas também no tipo de mentalidade que vigora, cujas raízes alcançam épocas anteriores à nossa história moderna, incluindo a profundidade da vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica.
Há em nós instintos de violência, vontade de dominação, arquétipos sombrios que nos afastam da benevolência em relação à vida e à natureza. Aí dentro da mente humana se iniciam os mecanismos que nos levam a uma guerra contra a Terra. Eles se expressam por uma categoria: a nossa cultura antropocêntrica. O antropocentrismo considera o ser humano rei/rainha do universo. Pensa que os demais seres só têm sentido quando ordenados ao ser humano; eles estão aí disponíveis ao seu bel-prazer. Esta estrutura quebra com a lei mais universal do universo: a solidariedade cósmica. Todos os seres são interdependentes e vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são importantes.
Não há isso de alguém ser rei/rainha e considerar-se independente sem precisar dos demais. A moderna cosmologia nos ensina que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as circunstâncias. O ser humano esquece esta realidade. Afasta-se e se coloca sobre as coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade planetária e cósmica. Importa recuperarmos atitudes de respeito e veneração para com a Terra.
Isso somente se consegue se antes for resgatada a dimensão do feminino no homem e na mulher. Pelo feminino o ser humano se abre ao cuidado, se sensibiliza pela profundidade misteriosa da vida e recupera sua capacidade de maravilhamento. O feminino ajuda a resgatar a dimensão do sagrado. O sagrado impõe sempre limites à manipulação do mundo, pois ele dá origem à veneração e ao respeito, fundamentais para a salvaguarda da Terra. Cria a capacidade de re-ligar todas as coisas à sua fonte criadora que é o Criador e o Ordenador do universo. Desta capacidade re-ligadora nascem todas as religiões. Precisamos hoje revitalizar as religiões para que cumpram sua função religadora.

Leonardo Boff

A Mulher!



Ela flutua, ela hesita: é Mulher...
Diz Shakespeare:"Mulheres, sois pinturas do exterior das vossas casas... 
Sois sinetas em vossos camarins... Gatos selvagens em vossas cozinhas... Santas em vossas injurias... Demônios quando ofendidas... Ociosas em vossos interiores domésticos... Ativas em vossas camas...
" Ninguém nasce mulher... Torna-se mulher!
A fisionomia de uma jovem tem a serenidade, a polidez e a frescura da superfície de um lago. A das mulheres só se revela aos trinta anos...
Até essa idade, o pintor só lhes acha o rosto róseo e branco, sorrisos e expressões que repetem um mesmo pensamento... Unifome, sem profundidade.... Deus não pôs no delicado coração da mulher a severidade...
Ela é sempre o mais incomparável vir-a-ser que tem neste mundo, até que encontre alguém que a faça ser.
As mulheres de hoje estão destronando o mito da feminilidade; começam a firmar concretamente sua independência, mas não é sem dificuldade que conseguem viver integralmente sua condição de ser humano.
Na mulher, o medo e o carinho fazem parelhas entre si, mas em questão de amor são, constantemente, coração, sentidos, alma... Abertos para acolher e amar sem restrições.
Comparados à pressão contínua dos desejos masculinos, os casos de iniciativa amorosa feminina são mais raros, mas em compensação...  São amores mais complexos!
                                                                                                             
Na chama do amor, vive uma espécie de pavio ou mecha, que acaba enfraquecendo-a, mas não a impede de ter o amor mais forte, mais puro e mais completo. Ela ama com seus olhos, com todos os gestos e seus sonhos.
Pode-se distinguir o amor pela estima que dedica ao ser amado em comparação com ela própria. A solidão da mulher nada mais é do que o medo da vida, mas quando amadurece descobre que é a melhor companhia... Nela se sente menos só... Mais segura... Mais ela!

GotinhaMRL

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Amar não é Fácil!

Amar não é fácil! 
Amar é decidir! É enfrentar primeiro a nós mesmos, para depois, interagirmos com o nosso próximo.
A grande verdade é que nem sempre conseguimos controlar o que sentimos por outra pessoa.
Por outro lado, nada nos impede de escolhermos qual será o nosso comportamento
em relação a outrem.  Se uma pessoa age mal, se é agressiva e nos machuca, podemos escolher entre reagir da mesma forma ou agir com respeito, paciência e honestidade...
Só depende da nossa escolha...
 — Quero ser igual a ela... Ou quero ser eu mesma?
 O que nos ajuda nessa escolha é a coragem para optarmos pelo...
Amor — Ação...
Amor — Atitude...
Amor — Comportamento...
Amor — Reação consciente.
Isso é bem diferente do Amor Passivo... Aliás, será que realmente existe o Amor
Passivo? É preferível o "Amor Ativo”...
Para amarmos dessa forma, precisa-se... Coragem... Ousadia... Ação!
É muito difícil,  porém precioso.
Reagir a uma provocação do inimigo, retribuir-lhe com um soco, qualquer um faz...
Mas ser forte o suficiente para quebrar-lhe os dentes e, mesmo assim, não fazê-lo,
demonstra dupla força..." Externa e Interna”...
É preciso usar a inteligência para enxergarmos a fraqueza que existe na opção mais fácil de usarmos a força da violência...
É preciso ousar para se escolher as atitudes mais difíceis perante certas situações.
Agir com calma é atitude de quem tem controle sobre a própria vontade...
Não se deixar levar pela opção mais fácil... Ter coragem de enfrentar a escolha mais
difícil.
Para Amar de Verdade é preciso...
Coragem... Para assumirmos nossas mágoas, nossos erros, nossos sentimentos...
Coragem... Para aprendermos a nos perdoar e nos amarmos...
Coragem... Para enfrentarmos nossos próprios sentimentos...
Coragem... Para nos reerguermos e seguirmos em frente! 
                               
Por isso é que muita gente passa pela vida sem saber o que é o "Amor"!
Falta-lhes... "Coragem" ... Eis por que amar não é fácil!
   
 GotinhaMRL

domingo, 25 de novembro de 2012

O Tamanho das Pessoas

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e, até mesmo, o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas que se agigantam nas críticas e se encolhem quando estão diante dos olhos que sabem "seus segredos íntimos e suas atitudes covardes fruto de sua própria insegurança".
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão; e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...é a sua sensibilidade, sem tamanho...
E ainda dizem que... "interferência" é atrapalhar o caminhar do próximo.

Na maioria das vezes é despertar a "coragem e a capacidade" nos covardes e incompetentes.
A esperança está na certeza que estes se rendem diante da própria imagem diante do espelho que se olham a cada dia mais infelizes.


William Shakespeare

sábado, 24 de novembro de 2012

Destino


 Aquele que mais luta contra seu destino, é o menos sensato e sempre mais infeliz. O que ele consegue mudar em sua condição, o alívia menos do que o atormenta a pertubação interior, que ele cria com isso.
Raramente obtém algum êxito, e nada ganha, quando o obtem. 
O destino nosso e de toda a humanidade, será o que prepararmos.
Depende de cada um, se ele será ou não, o que desejamos.
Nossa vida está a todo instante, diante de nós, como um desconhecido na noite,  e quem de nós sabe aonde chegará o amanhã?
A vida passa e abre caminhos, que nunca são percorridos em vão. O que vai modelar o nosso futuro, não é o que experimentamos, mas sim, a maneira como o sentimos.

Destino... Nós fazemos, não pedimos... Temos direito!
Assim é a misteriosa lei do destino, o homem trillha sua estrada e será sempre o responsável por sua vida!

                                                               
GotinhaMRL

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Maturidade


Quando jovem, a gente é demasiadamente excitável para que possa conhecer os outros.
Aos 20 anos... A Vontade é soberana...
Aos 30 anos... O Espírito...
Aos 40 anos... A razão!

Em nossa luta por responsabilidade, enfrentamos um mascarado.
Essa máscara que usamos, quando adulto chama-se...Experiência!
Ela é inexpressiva, impenetrável...

É sempre igual.
Na maturidade, nós podemos... Compreender...
Sem termos perdido a faculdade de...Sentir.

Na maturidade, nossa estrada deve sempre nos levar a outras, ou ser retraçada...
Exceto, quando certas pessoas pretendem enferrujar no final.
Nos primeiros 40 anos ... A vida nos mostra o texto...
Nos 30 seguintes... Fazemos os comentários.

Assim, a natureza não nos faz crescer apenas em força e tamanho...
A medida que este templo se amplia...
Se amplia dentro dele, o espaço reservado...
Para a alma e para a Inteligência! 
GotinhaMRL

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"O Coração e a Saudade"!!!

Não é difícil falar de saudade: doloroso é vivê-la... 
Difícil é amá-la quando dilacera o coração e o deixa em pedaços.
Acho que encontrei uma explicação pela qual ela parece tão insuportável quando ficamos muito tempo longe das pessoas que amamos:  como o coração é apenas do tamanho de uma mão fechada e a saudade algo que cresce a cada dia, cada minuto que passa ela vai ocupando mais espaço e o coração se sentindo cada vez mais apertado.
Sem o outro ele se sente sem ar.
Por isso essa sensação de se sentir sufocado e a impressão que o coração vai explodir dentro do peito. Por isso os olhos ardem e as palavras desmancham-se dentro de nós.
Mas a saudade é deliciosa!!!
É ela quem nos mostra aqueles que contam realmente na nossa alma, os que escreveram para sempre seus nomes nas paredes do nosso coração e, aconteça o que acontecer, permanecerão lá, intactos. 
É dela que não queremos nos desprender, a qual nos agarramos como uma tábua de salvação que nos conduzirá à outra margem,  onde encontraremos aqueles que vencem as distâncias e os infinitos e continuam do nosso lado ignorando as barreiras do impossível e do invisível.
Sabemos que amamos quando a saudade bate à nossa porta e não encontramos forças para não deixá-la entrar. Nos entregamos.
A saudade é a doce arte de saber misturar o amor, a dor e a esperança...
É a herança dos que abriram o coração para amar...

Letícia Thompson

Que eu Continue...


Que eu... Continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada Vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!


Chico Xavier

Simplesmente


Simplesmente...

Creio nos anjos que andam pelo mundo...  Creio em amores lunares com piano ao fundo...  Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes..  Creio que tudo é eterno num segundo...  Creio num céu futuro que houve dantes...  Creio nos deuses de um astral mais puro...   Creio na carne que enfeitiça o além...  Na ocupação do mundo pelas rosas...  Creio que o amor tem asas de ouro... Creio que o desconhecido assusta... Mas encanta, enobrece, eterniza e suaviza!

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Amor nunca morre de morte natural


O amor nunca morre de morte natural.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer. 

Morre envenenado pela angústia. 
Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade.
Morre atropelado pela grosseria.
Morre sufocado pela desavença. 
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.  

O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos. 
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. 

Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.  
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.  
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. 

Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém.
O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão. 
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista.

Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.  
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas. 

Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.  

O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever.   

O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.
Fabricio Carpinejar

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Efêmero

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. 
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.
Pense!... Se você está lendo esta mensagem é porque ainda tem tempo!!!
Não o perca mais!... Que Deus te abençoe!


Letícia Thompson

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Vida



                                                                                                                         
 A vida... é uma oportunidade... Aproveita-a. 
      A vida é beleza... Admira-a.
A vida é beatificação... Saborei-a.
A vida é sonho... Torna-o realidade.
A vida é um desafio... Enfrenta-o.
A vida é um dever... Cumpre-o.
A vida é um jogo... Joga-o.
A vida é preciosa... Cuida-a.
A vida é riqueza... Conserva-a.
A vida é amor... Goza-a.
  A vida é um mistério... Desvela-o.
A vida é promessa.. Cumpre-a.
A vida é tristeza... Supera-a.

A vida é um hino... Canta-o.

A vida é um combate.. Aceita-o.

A vida é tragédia... Domina-a.
A vida é aventura... Afronta-a.

A vida é felicidade... Merece-a.

A vida é a VIDA...Defende-a.