Somos Anjos e Mestres!
Todos nós sabemos alguma coisa que alguém, em algum lugar, precisa aprender e, por vezes, nós mesmos recordarmos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

"A Quem Julgar Meu Caminho... Empresto Meus Sapatos"!!!

Não devemos deixar que os julgamentos alheios condicionem a nossa vida.
Embora as críticas construtivas possam nos ajudar a crescer, devemos aprender a ignorar aquelas que só pretendem nos fazer mal...
A quem julgar meu caminho, empresto meus sapatos
Quantas vezes você já teve que enfrentar os julgamentos alheios?
Em algumas ocasiões, não conseguimos nem lidar com o caminho que somos obrigados a seguir todos os dias, e muito menos “carregar” também as opiniões de terceiros sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.
Dizer que isso não nos afeta pode ser uma mentira.
Fingir que somos surdos diante destes comentários que se atrevem a julgar nossas ações como se tivessem o dom da sabedoria universal nem sempre é fácil. Principalmente se a opinião vier de pessoas importantes em nossas vidas: nossa família, nossos amigos, etc.
É claro que ninguém será um autêntico amigo ou um familiar importante se se atreve a nos julgar sem conhecer nossas emoções, ou todos os momentos vividos que carregamos em nossas costas e em nosso coração.
Empreste a eles seus sapatos, porque ninguém conhece como você a dor das pedras que você tem carregado, os rios que tem cruzado, às vezes sem pedir ajuda a ninguém.
Você não é somente essa mulher cujo reflexo vê no espelho. Não é simplesmente a sua forma de vestir, nem as palavras que profere aos demais.
Você é o seu caminho e todas as suas experiências vividas e integradas no mais fundo do seu ser… Essas sobre as quais ninguém sabe, somente você, e que ninguém mais deve conhecer se você não quiser.
Ninguém anda por este mundo falando a cada momento de tudo que teve que superar, ninguém tem motivos para proclamar as suas decepções, suas derrotas ou suas vitórias. Então… Por que há pessoas que se atrevem a nos julgar sem saber?
As pessoas acostumadas a julgar os demais costumam ser, em geral, as mais frustradas.
Costumam ser personalidades insatisfeitas com elas mesmas, que projetam, por sua vez, a sua necessidade de controle e intervenção em vidas alheias.
É comum que muitos de nossos familiares tenham o costume de nos julgar. “Você confia demais, por isso essas coisas acontecem com você”, “Você fez tudo errado desde o começo, você acredita que pode enfrentar tudo, e não é assim”.
Julgam-nos com a intenção de nos ajudar e nos oferecer um aprendizado, mas na realidade desejam nos controlar e fazer com que nos “encaixemos” na sua forma de pensar, nas suas diretrizes.
Em algumas ocasiões, quem julga o seu caminho tenta justificar a própria vida criticando os demais. É algo muito comum.
Na realidade, quando nos julgam não nos dão argumentos válidos que sirvam de ajuda. Quase sempre buscam o ataque, a afronta ou o desprezo. Seu raciocínio costuma ser muito reducionista.
Falta de autocrítica. Não são capazes de valorizar seus próprios atos, suas próprias palavras para ver que cometem erros ou que são capazes de causar dano. Limitam-se a projetar toda a crítica nos demais.
Em geral, as pessoas acostumadas a julgar o nosso caminho não têm uma vida autêntica, de hobbies e paixões que os ajudem a relativizar as coisas e deixar de focar tanto nos demais.
Com frequência dizemos que “isso não me afeta”, e realmente pode ser assim, sempre que o julgamento seja feito por um colega de trabalho ou por uma pessoa com a qual não temos um vínculo íntimo. Iremos esquecer o seu comentário com facilidade.
Entretanto, o que acontece quando um amigo, um parceiro ou um familiar é capaz de julgar o seu caminho?
Nestes casos é comum nos sentirmos ofendidos, e até feridos. A primeira coisa a fazer é manter a calma e focar em si mesma através de verbalizações como as seguintes:
“Eu sei quem sou, eu sei o que superei, e me sinto orgulhosa de cada passo dado, de cada aprendizado obtido com meus erros”. “Ninguém, a não ser eu, tem o direito de me julgar, porque somente eu sei o que sinto e como sou feliz com a minha forma de ser e com tudo que consegui”.
Uma vez que você tenha reafirmado e protegido a sua autoestima, evite lançar comentários para ferir os outros. Se demonstrarmos desprezo ou raiva, os sentimentos negativos demorarão mais em desaparecer e nos machucarão ainda mais.
Demonstre decepção. Deixe claro que ninguém tem o direito de julgar você desta maneira e que o simples fato de fazê-lo não significa que o conhecem.
Quem se atreve a criticar o seu caminho e todas as trilhas pelas quais você passou não foi um bom companheiro de viagem. E não importa se foi a sua mãe, um irmão ou o seu parceiro.
Quem não aceita que você tenha errado em alguma ocasião e o julga por isso claramente tem uma autoestima muito baixa. Quem vê a si mesmo como alguém que nunca comete erros ou toma más decisões certamente não tem autocrítica e empatia.
Se no dia a dia você só ouvir julgamentos de valor por parte daqueles que o rodeiam, ao final você se sentirá escravizado pelas opiniões dos outros.
Não permita que isso aconteça.
Nestes casos você deve refletir e decidir se não vale a pena impor distância daqueles que são incapazes de ver o quanto você vale e a luz que você transmite.

Autor Desconhecido