Somos Anjos e Mestres!
Todos nós sabemos alguma coisa que alguém, em algum lugar, precisa aprender e, por vezes, nós mesmos recordarmos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"Lobo Entre Cordeiros... Capitalismo Selvagem"!!!


Nos meus tempos de faculdade, há mais de vinte anos, saímos às ruas contra o "Capitalismo Selvagem" que era a exploração do trabalhador, ou do país, pelo capitalista inescrupuloso, representado pela Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial, e o famigerado FMI - Fundo Monetário Internacional.
O capitalista selvagem, para engordar sua conta, contratava o indivíduo para trabalhar quase sem descanso, com salário irrisório, nem participação no lucro etc.
Naquela época o empresário era persona non grata no meio trabalhista...
Seria tal como o "Lobo entre os Cordeiros".
O papa Francisco, em sua visita ao Rio de Janeiro, por conta da Jornada Mundial da Juventude, aconselhou que a economia deveria ser humanizada. O que o papa quis dizer? O que estaria por trás deste conselho?
Ao contrário da palavra... Os números são frios. Não trazem a emoção do trabalhador. Pouco importa se a empresa cresceu à custa de muitas lágrimas ou sorrisos do empregado; se ela degradou ou conservou o meio ambiente.
O que importa ao capitalismo selvagem é o resultado crescente no final no mês.
Acredito que o papa sugeriu acrescentar ao lucro, também, algo intangível como a felicidade ou a infelicidade, a tristeza ou a alegria.
É inquestionável que a empresa cresça, pague seus funcionários e impostos...
O que se questiona é comemorar esse crescimento sem considerar os sentimentos de outrem... É desumano o fabricante de sal comemorar o aumento de suas vendas às custas do aumento da pressão arterial dos seus clientes.
Também é inaceitável o fabricante de armas de fogo festejar o lucro às custas do aumento da violência.
Não é razoável que na avaliação do crescimento não se considere a emoção dos que contribuíram para a riqueza do país. Incluir no resultado a felicidade ou a infelicidade, a alegria ou a tristeza é uma decisão Divina.


Autor Desconhecido